Educação Mediática e Submundo da Cibercultura

Combate à Violência Contra Meninas e Mulheres no Ciberespaço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.37287

Resumo

O presente trabalho concentra-se em expor as práticas predatórias do "submundo da cibercultura" (plataformas digitais relacionadas à pornografia, webcamming e vendas de "packs" eróticos. A discussão debruça-se sobre a influência da publicidade dessas empresas no enfeitiçamento (Morin, 1986) de meninas e mulheres e na zona de conforto e invisibilidade dos tiranos (Chauí, 1976) que controlam este mercado. Objetiva-se fomentar o debate sobre a necessidade de responsabilização do sistema de capatazia (mandantes ocultos, influenciadoras digitais e coaches). A metodologia refere-se a uma pesquisa de ordem qualitativa, a natureza dos dados é descritiva, com foco nos padrões identificados pela pesquisa netnográfica (análise de contrato de prestação de serviços e mapeamento dos atores sociais do submundo) em associação ao quadro teórico (teorias críticas da comunicação e da cibercultura). Os resultados apontam para a possibilidade de contenção (de parte) da violência digital causada pela guerra de narrativas digitais (desinformação e fake news) a partir da ação coletiva de educadores, pesquisadores, Poder Judiciário e sociedade civil. Contribui-se, assim, para a luta contra a violência cibercultural contra meninas e mulheres por meio da educação mediática.

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

Magossi, P. (2024). Educação Mediática e Submundo da Cibercultura: Combate à Violência Contra Meninas e Mulheres no Ciberespaço . Revista Interacções, 20(69), 1–20. https://doi.org/10.25755/int.37287