A Educação das Crianças entre a Violência e o Direito
por uma Crítica da Pedagogia do Ressentimento
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.37630Resumo
Este artigo busca problematizar as relações de poder entre pessoas adultas e crianças a partir de uma trama teórica composta por diferentes saberes. Aponta criticamente para o papel do ressentimento no governo das condutas infantis, por meio do uso de castigos físicos, destacando a importância do direito das crianças para reconfigurar as relações de poder no interior da família e da instituição escolar. Considerando o ressentimento como um afeto reativo e potencialmente político, o artigo busca também problematizar a defesa do castigo físico na educação de crianças e jovens pelo discurso reacionário da extrema direita. Ao delimitar uma crítica da pedagogia do ressentimento, a qual supõe o castigo físico como recurso indispensável na educação das crianças, busca-se criticar a lógica do mando e da obediência, que atravessa diferentes práticas e discursos de ódio e violência na sociedade brasileira.
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Direitos de Autor (c) 2024 Eduardo Pereira Batista, Ana Lúcia Goulart de Faria
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