Práticas pedagógicas em uma organização não governamental: possibilidades para pensar culturas e meio ambiente
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.378Palavras-chave:
ONG, Pedagogia Griô, Culturas, Meio Ambiente.Resumo
O objetivo deste artigo é discutir as práticas pedagógicas da Organização Não‑Governamental (ONG) Grãos de Luz e Griô, localizada na cidade de Lençóis, no estado da Bahia, Brasil. Esta instituição serviu como locus para o desenvolvimento de minha pesquisa de doutorado em Educação. Nela são desenvolvidas atividades com crianças, adolescentes e jovens, cuja centralidade temática nos últimos anos tem sido a cultura africana. A figura do velho griô, o contador de histórias do noroeste da África, foi a inspiração para a abordagem dos temas desenvolvidos em suas oficinas e cooperativas e no trabalho pedagógico junto às escolas da cidade. Optei por uma metodologia qualitativa, contemplando diversas estratégias, tais como: observação, análise de artefatos como documentos e vídeos, e entrevistas a educadores e educandos. Aponto alguns resultados, ressaltando que a ONG inventa um griô para a cidade de Lençóis, com a intenção de que este personagem contribua tanto para a inserção da tradição oral na abordagem das práticas pedagógicas, quanto na invenção de uma pedagogia que é nomeada de Pedagogia Griô. Trago para discussão neste texto a problematização acerca da imbricação culturas e meio ambiente, pois em seu passado, a ONG abordava práticas de educação ambiental nas oficinas e cooperativas. Defendo neste artigo que a abordagem centralizada nas culturas que se opera nas oficinas e cooperativas pode ser considerada como ambiental.
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