Dos (auto)relatos às narrativas ficcionais: as (re)existências de uma comunidade interpretativa de professores educadores ambientais
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.380Palavras-chave:
Pesquisa Narrativa, Resistências Constitutivas, Narrativa Ficcional, Formação de Professores, Educação Ambiental.Resumo
Neste artigo apresentamos alguns sentidos emergentes de uma pesquisa que se deu na interface entre o aprofundamento teórico do conceito de resistência e as experiências profissionais de um grupo composto por quatro professores educadores ambientais em formação permanente. A metodologia utilizada foi baseada nos discursos de pesquisa narrativa, na qual o objetivo de estudo é a experiência dos participantes e esta é estudada e comunicada também de modo narrativo. Quanto as resistências, a aposta foi de não concebê-las enquanto limite do/no outro, mas como movimentos relacionais de constituição dos sujeitos, movimentos estes intrínsecos aos espaços de (trans)formação. Logo, é a partir das resistências e com elas que se estabelecem diálogos problematizadores, levando em consideração os contextos dos sujeitos e suas histórias. Para comunicar parte do resultado da pesquisa, apresentamos uma narrativa ficcional que explicita, justamente, a positividade das resistências nas relações de poder, fazendo da ficção uma possibilidade de experimentação da realidade. A história resulta de uma interpretação do pesquisador dos sentidos emergentes no contexto da pesquisa. Temos por intenção, com isso, criar uma rede de significados, onde as narrativas produzidas visam uma ação formativa de (re)conhecimento para professores e pesquisadores que pensam e praticam Educação Ambiental.
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