Construção de um plano individual de intervenção precoce: um caso que justifica a intervenção centrada na família
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.4030Palavras-chave:
Plano de intervenção, Família, Criança, Estratégias, Avaliação.Resumo
Para apoiar uma criança que apresentava o seu desenvolvimento global comprometido, foi necessário realizar uma avaliação ecológica à família. Observou-se o desenvolvimento da criança através da Escala The Schedule of Growing Skills II (GS) (Bellman, Lingman, & Aukett, 1996) e de observações em contexto de sala e visitas domiciliárias. À família foram aplicados diversos instrumentos de forma a obter uma visão holística: Ficha de anamnese; mapas de rotinas da criança (Fuertes, 2010); inventários das necessidades, forças e recursos da família (Bailey & Simeonsson, 1988) e registo das relações afetivas e de vinculação mãe/criança através da aplicação do Care-Index (Crittenden, 2003).
Foi possível detetar inúmeros problemas: falta de estimulação e atenção privilegiada; rotinas pouco adequadas; más condições de habitação, saúde e alimentação; baixo estatuto socioeconómico; situação de exclusão social.
Neste sentido, e com base nas necessidades apontadas pela família, tornou-se necessário delinear um plano de intervenção, centrado na família, considerando-se o modelo bioecológico e transacional (Bronfenbrenner & Morris, 1998; Sameroff & Chandler, 1975). Procurou-se definir objetivos/estratégias alcançáveis e viáveis que permitissem uma maior colaboração e envolvimento da mesma.
As considerações finais referem que as estratégias e principais resultados obtidos de acordo com o modelo de referência, permitiram verificar a viabilidade do Plano Individual de Intervenção Precoce e (re)definir novas estratégias.Downloads
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