Sê inteiro. A autenticidade do sentir e a autonomia

Autores

  • Paulo Pires do Vale Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.8470

Palavras-chave:

Atenção, Autonomia, Autenticidade, Arte e experiência estética, Desaprender, Inteireza, Já-sentido, Já-pensado, Sentir, Fernando Pessoa.

Resumo

Pensar a educação como formação da atenção, implica atender também aos perigos dessa fórmula. Neste ensaio procuro interrogar as determinações educativas e culturais sobre o sentir – dos sentidos e dos sentimentos – e o modo como a poesia de Fernando Pessoa nos ajuda a compreender a necessidade de uma pedagogia do desaprender, de modo a que cada um se aproxime mais de si mesmo. Não de um sim já (de)terminado, mas um si sempre por vir, a fazer-se, e autónomo: capaz de sentir e saber o que sente; de pensar por si e saber o que pensa, afastando-se da simples repetição do já-sentido e do já-pensado – mas consciente da vivermos sob influência de outros. Como pode uma educação ajudar a desenvolver as múltiplas linguagens expressivas para que cada um aceda ao que sente e pensa? Como pode a educação contrariar a fragmentação contemporânea, permitindo a formação de um ser inteiro – que está todo em cada coisa e no mínimo que faz?

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Publicado

2016-02-17

Como Citar

Vale, P. P. do. (2016). Sê inteiro. A autenticidade do sentir e a autonomia. Revista Interacções, 11(37). https://doi.org/10.25755/int.8470