Ensino remoto emergencial paranaense

Uma análise da disciplina de Ciências

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.21094

Resumo

O presente trabalho teve o objetivo de avaliar se e como o ensino remoto emergencial (ERE), proposto pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, durante a pandemia de COVID-19, permite a contextualização com os conteúdos científicos. Tal pesquisa se justifica a partir do entendimento de que o processo de ensino-aprendizagem deve considerar os aspectos culturais, econômicos, locais e sociais, dos estudantes, possibilitando a valorização dos conhecimentos prévios e consequentemente a alfabetização científica (AC).  Assim, foram analisadas e transcritas 3 aulas da disciplina de Ciências do 6º ano, gravadas e disponibilizadas nas plataformas utilizadas no ERE. Os resultados demonstram que embora o professor busque contextualizar os conteúdos ensinados, a plataforma não possibilita a aproximação deste com a realidade dos estudantes. Sabendo-se que as mesmas aulas foram assistidas por todas as turmas do 6º ano do estado do Paraná, sugerindo, portanto, a necessidade de diferentes abordagens para garantir a AC.

Biografias Autor

Jessica Silva dos Santos, Universidade Estadual de Maringá

Licencianda em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá. Participa do Programa de Residência Pedagógica em Biologia. Estagiou no Instituto Ambiental do Paraná. Estagiou no Laboratório de Microbiologia de água, ambiente e alimentos. 

Maycon Raul Hidalgo, Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense (2010); Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Instituto Paranaense de Ensino (2012); Mestre em Educação para Ciências e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (2015); Doutor em Educação para a ciência e a Matemática pela
Universidade Estadual de Maringá (2019). Professor da disciplina de Ciências na Secretaria de Educação do Estado do Paraná - SEED/PR. Integrante do Grupo de Estudos em Ensino de Ciências da UEM (Grupo SEMINARE); Integrante do grupo de Estudos e Pesquisa: Tendências e Perspectivas no Ensino de Ciências da
UEL (Grupo GETEPEC); Atualmente trabalha com pesquisa em campo na área de História e Filosofia da Ciência, Ensino de Evolução, Ensino de Biologia, Formação inicial e continuada de professores, educação ambiental formal e informal.

Bianca Georg Fusinato, Universidade Estadual de Maringá

Graduanda em Ciências Biológicas na Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Biologia e Fisiologia dos Microorganismos. Participou dos Projetos de Ensino: PIBID, Residência Pedagógica de Biologia, visando o processo de ensino-aprendizagem. E participou do Projeto de Extensão, com foco na prevenção do Câncer de Mama.

Erika Dayane Cock Batista

Licencianda em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá. Participa do Programa de Residência Pedagógica em Biologia. Participou do PELD na área de Vegetação Ripária. Estagiou no Museu Dinâmico Interdisciplinar.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Silva dos Santos, J., Hidalgo, M. R., Georg Fusinato, B. ., & Cock Batista, E. D. (2020). Ensino remoto emergencial paranaense: Uma análise da disciplina de Ciências. Revista Interacções, 16(55), 140–164. https://doi.org/10.25755/int.21094