Atividades sexuais e uso do preservativo por escolares adolescentes

Autores

  • Sueli Maria dos Reis Santos Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Maria Cristina Pinto de Jesus Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Carina Maximo da Rocha Estudante, Bolsista de Iniciação Científica, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Thays Silva Marcelo Estudante, Bolsista de Iniciação Científica, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Edvania Oliveira Martins Estudante, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fernanda Silva Linhares Estudante, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Thayrine Silva Marcelo Estudante, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.2854

Palavras-chave:

Adolescência, Estudantes, Sexualidade, Comportamento sexual.

Resumo

Objetivou-se verificar o uso do preservativo nas atividades sexuais de adolescentes de escolas públicas e privadas de um município da Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. Pesquisa com abordagem quantitativa de caráter exploratório‑descritivo realizada em 2012, com 269 participantes, utilizando-se de um questionário autoaplicado. Os resultados mostram que a maior parte é do sexo feminino (88%). Quanto à idade, 73% estão na faixa de 13 a 18 anos e 58% cursavam o ensino fundamental. Referiram ter informações a respeito dos métodos preventivos de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis 80%. A ocorrência da primeira relação sexual aconteceu para 27% dos participantes na faixa etária de 13 a 15 anos. O método contraceptivo usado com maior frequência foi a camisinha masculina (58% dos meninos da escola privada e 84% dos que estudam em escola pública). Um percentual reduzido de adolescentes referiu associar o uso da camisinha com a pílula anticoncepcional. Evidencia-se que foi considerável a quantidade de adolescentes que não utilizaram o preservativo na primeira relação (30%) e daqueles em atividade sexual que não recorreram ao serviço de saúde para buscar informações preventivas (75%). Este contexto motiva os profissionais de saúde a sensibilizarem os adolescentes para considerarem o serviço de saúde e seus profissionais como suporte ao desenvolvimento de competências que os tornem capazes de tomar decisões e resolver os problemas relativos aos relacionamentos sexuais, adotando métodos seguros em relação à prevenção de gravidez e DSTs, exercendo a vigilância da saúde.

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Publicado

2013-07-27

Como Citar

Santos, S. M. dos R., Jesus, M. C. P. de, Rocha, C. M. da, Marcelo, T. S., Martins, E. O., Linhares, F. S., & Marcelo, T. S. (2013). Atividades sexuais e uso do preservativo por escolares adolescentes. Revista Interacções, 9(25). https://doi.org/10.25755/int.2854