A problemática do auto-reconhecimento da educação/ aprendizagem não-formal – um contributo prático
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.3926Keywords:
Reconhecimento, Educação Não-Formal, Aprendizagem Não Formal, Mecanismo, Auto-reconhecimento.Abstract
A generalidade dos cidadãos portugueses ainda desconhece o significado da expressão “educação não-formal” (ENF), desconhecendo também a sua pertinência. Por um lado, as múltiplas e diversas manifestações que a ENF tem no país nem sempre são visíveis, identificáveis ou mapeáveis. Por outro lado, não existe uma oferta significativa de oportunidades para aprender em contextos de ENF e existe um caminho considerável a percorrer para a integração da ENF na agenda da Educação em Portugal.
O facto de não existir um entendimento claro e comum da ENF é preocupante, considerando que a ENF continua a ser uma abordagem educativa internacionalmente reconhecida como vantajosa para o desenvolvimento de competências sociais, nomeadamente no domínio da cidadania democrática ou dos Direitos Humanos, sendo também uma poderosa ferramenta para a inclusão social.
O desafio do reconhecimento do valor da ENF está intimamente ligado a um outro - o reconhecimento da aprendizagem não-formal (ANF), ou seja, o reconhecimento das competências adquiridas/desenvolvidas através de processos de ENF.
A complexidade inerente aos métodos de avaliação e de diagnóstico de resultados dos processos desenvolvidos por meio da ENF, dificulta o reconhecimento da aprendizagem a diversos níveis (individual, social, político) e também a sua visibilidade e o seu entendimento.
A participação dos cidadãos portugueses na transformação social está presentemente condicionada pela centralização da Educação, e pela limitada compreensão do fenómeno da ANF. Este artigo pretende contribuir para o entendimento da problemática do reconhecimento da educação e aprendizagem não‑formais em Portugal, nomeadamente na dimensão do auto-reconhecimento, propondo possíveis respostas e soluções práticas.
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