“Sobrevoando” a deficiência: do que os portugueses pensam ao que os políticos fazem

Autores

  • Isabel Sanches Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.6737

Palavras-chave:

Deficiência, Representações, Barreiras sociais, Exclusão social, Cidadania.

Resumo

Este “olhar” sobre a deficiência, em Portugal, procura dar conta do que para os portugueses significa ser contemplado com uma deficiência e de como os seus contextos a acolhem e a “tratam”. Constatou-se, através da reflexão que se fez, em função dos testemunhos vivenciados e escritos, que nascer deficiente ou adquirir a deficiência, é a maior tragédia que pode acontecer ao próprio e aos familiares (e não tem que ser!). Uma cultura de inferiorização, de incapacidade, de inutilidade e de comiseração está patente nas relações entre os ditos «normais» e os considerados deficientes, também presente nas próprias políticas sociais. A evolução das políticas e a sua operacionalização não têm acompanhado as várias conceções sobre a deficiência, desde o modelo médico até ao paradigma da cidadania.

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Publicado

2015-04-05

Como Citar

Sanches, I. (2015). “Sobrevoando” a deficiência: do que os portugueses pensam ao que os políticos fazem. Revista Interacções, 10(33). https://doi.org/10.25755/int.6737