Aprender para além da escola… explorar os cinco sentidos num contexto de educação não formal com alunos do 1.º ciclo do ensino básico
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.8756Palavras-chave:
Ensino Básico, Educação em Ciências, Contextos não formais, Horto de Amato Lusitano.Resumo
Articular a educação com os processos de formação dos indivíduos como cidadãos, ou articular a escola com a comunidade educativa de um território é uma demanda da sociedade atual. Esta perspetiva aponta que a educação não formal, entendida como aquela que ocorrendo fora da escola tem intenção de ensinar e de desenvolver aprendizagens mais relevantes, permite enquadrar as crianças e as suas aprendizagens no meio natural e social envolvente, favorece uma abordagem mais contextualizada do processo de ensino-aprendizagem e conduz à formação de cidadãos mais despertos para o mundo.
O estudo que se apresenta, inserido na problemática da interação entre educação formal e não formal, desenvolvido com alunos de 2.º ano de escolaridade no âmbito da prática de ensino supervisionada, visou dar resposta à seguinte questão: De que forma a exploração do tema “os cinco sentidos”, no Horto de Amato Lusitano, através da realização de atividades de cariz prático, contribui para a aprendizagem das Ciências?
Adotou-se uma metodologia de investigação-ação de índole qualitativa, implicando o uso de diversas técnicas de recolha de dados e a definição de categorias de análise.
Da análise dos resultados sobressaem como conclusões que: os alunos compreenderam as potencialidades dos seus sentidos, apercebendo-se da importância para a sua vida; as aprendizagens foram bastante ricas e abrangentes, ao nível da aquisição de conceitos, do desenvolvimento de capacidades científicas e da componente afetiva e relacional.
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