Clima motivacional, regulação da motivação e perceção de esforço dos atletas no futebol

Autores

  • Diogo Monteiro Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM-IPS)
  • João Moutão Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM-IPS)
  • Pedro Baptista Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM-IPS)
  • Luis Cid Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM-IPS)

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.3453

Resumo

O objetivo deste estudo foi testar a integração de dois modelos teóricos motivacionais (teoria da autodeterminação e teoria dos objetivos de realização), com o intuito de analisar o impacto do clima motivacional na regulação da motivação e na perceção de esforço. Participaram neste estudo 460 atletas, todos jogadores de futebol do género masculino, do nível distrital e nacional, das categorias de iniciados, juvenis, juniores e seniores, com uma média de idades de 17.42 ± 4.37 anos. A qualidade do modelo de equações estruturais foi examinada através do valor de qui-quadrado, e de alguns índices complementares de ajustamento. Os resultados suportam a adequação do modelo (S-Bχ²= 288.84, df= 147, p< 0.001, S-Bχ²/df= 1.96, SRMR= 0.049, NNFI= 0.912, CFI= 0.924, RMSEA= 0.046, 90%IC RMSEA= 0.038−0.054), evidenciando que um clima motivacional orientado para a tarefa tem um efeito positivo significativo sobre a motivação autónoma, que por sua vez tem um efeito positivo significativo sobre a perceção do esforço dos atletas. Por outro lado, um clima motivacional orientado para o ego teve um efeito positivo sobre a motivação controlada, que por sua vez teve um efeito negativo sobre a perceção de esforço, embora não seja significativo.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Secção

Artigos Originais

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