Exercício aeróbio agudo não provoca danos ao DNA em indivíduos treinados após uma sessão de corrida
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.15829Resumo
A realização de exercícios de longa duração pode aumentar o consumo de oxigênio que pode resultar no desequilíbrio redox induzindo a um quadro de estresse oxidativo. Objetivo: analisar os efeitos das EROS após uma sessão de treino de corrida sobre o DNA de linfócitos humanos e de parâmetros bioquímicos (TBARS, triglicerídeos, proteínas, glicose, albumina e ureia). Metodologia: realizou-se um estudo transversal, descritivo e analítico de 18 indivíduos caucasianos, do sexo masculino, entre 18 e 35 anos de idade submetidos a uma sessão de treino aeróbio contínuo (corrida de 60 minutos com intensidade entre 70% a 75% da FCM). Os participantes apresentaram média de idade de 21,78 ± 3,82 (anos); peso 72,04 ± 6,35(kg); estatura 178,98 ± 5,32 (cm), IMC de 22,37 kg/cm2± 1,70, percentual de gordura de 8,43% ± 3,97. Resultados: A análise dos resultados mostra uma elevação estatisticamente significativa nos níveis de proteínas totais, glicose e triglicerídeos, enquanto que a albumina diminuiu significativamente pós-exercício sendo que os demais parâmetros bioquímicos não apresentaram diferença estatística significante. A análise de dano provocado ao DNA não mostrou diferença estatística significante. Conclusão: O treino aeróbio nas condições analisadas não induziu a danos por estresse oxidativo nas estruturas estudadas, provavelmente por se tratar de sujeitos treinados e adaptados às condições propostas.
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