Respostas fisiológicas agudas durante uma prova brasileira de triatlo endurance

Autores

  • Danielli Mello Physical Education College of the Brazilian Army (EsEFEx/EB), Rio de Janeiro, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-3609-0004
  • Eduardo Borba Neves Universidade Tecnológica Federal do Paraná http://orcid.org/0000-0003-4507-6562
  • Wagner Romão Physical Education College of the Brazilian Army (EsEFEx/EB), Rio de Janeiro, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-0964-7444
  • Antony Santos Physical Education College of the Brazilian Army (EsEFEx/EB), Rio de Janeiro, Brazil.
  • Filipe Farias Physical Education College of the Brazilian Army (EsEFEx/EB), Rio de Janeiro, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-0085-2169
  • Thiago Dias Physical Education College of the Brazilian Army (EsEFEx/EB), Rio de Janeiro, Brazil. https://orcid.org/0000-0002-9255-1234
  • Marcio Sena Brazilian Army Research Institute of Physical Fitness (IPCFEx/EB), Rio de Janeiro, Brazil.
  • Marcos Dias Pereira Institute of Chemistry, Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brazil https://orcid.org/0000-0001-5594-2255
  • Guilherme Rosa Research Group in Physical Exercise and Health Promotion of Castelo Branco University (UCB), Rio de Janeiro, Brazil https://orcid.org/0000-0002-1173-5534
  • Rodrigo Vale Exercise and Sports Science Program, Rio de Janeiro State University (PPGCEE/UERJ), Rio de Janeiro, Brazil https://orcid.org/0000-0002-3049-8773

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.20701

Resumo

O triatlo é um dos esportes mais prósperos do mundo. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos agudos de marcadores fisiológicos e variáveis de percepção subjetiva em atletas amadores treinados. A amostra foi composta de 08 triatletas de endurance, sexo masculino, com experiência em competição de triatlo. Os parâmetros de lesão e fadiga muscular, e de estresse oxidativo foram medidos antes e depois da prova. A percepção de calor, conforto e umidade e os escores de esforço percebidos de Borg foram medidos antes da prova, na área de transição e pós-prova. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial com significância estabelecida em p <0,05. Os marcadores bioquímicos de lesão e fadiga muscular apresentaram um aumento significativo na comparação do valor basal e pós-prova, CK (p = 0,005; d = 5,7), LDH (p = 0,004; d = 1,3) e lactato (p <0,001; d = 7,2). Um aumento significativo na PC (p = 0,021; d = 2,2) e uma diminuição significativa na DPPH (p = 0,002; d = -1,4) foram observados no pós prova, e sem alterações significativas no LP (p = 0,217; d = 0,6) e TT (p = 0,881; d = -0,1) nos marcadores de estresse oxidativo. Foi observado um aumento significativo (Δ% = 30,95, p = 0,001; d = 6,8) na temperatura e cor da urina (faixa [1-7], p = 0,039). Mesmo com o aumento significativo da fadiga, com o aumento significativo dos marcadores de lesão, os marcadores do estresse oxidativo sugeriram uma boa defesa antioxidante. Observou-se um aumento na percepção de esforço e calor, além de uma redução no conforto do calor e da umidade da pele.

Publicado

2020-12-31

Edição

Secção

Artigos Originais

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