Exercício Físico, bem-estar subjetivo, qualidade de vida e sintomatologia depressiva e ansiosa numa amostra de idosos portugueses

Autores

  • Raul Antunes Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria https://orcid.org/0000-0002-5485-9430
  • Diana Domingues ESECS, Polytechnic of Leiria, 2411-901 Portugal
  • Alicia Ribeiro ESECS, Polytechnic of Leiria, 2411-901 Portugal
  • Joana Oliveira ESECS, Polytechnic of Leiria, 2411-901 Portugal https://orcid.org/0000-0003-4404-9837
  • Maria Torres ESECS, Polytechnic of Leiria, 2411-901 Portugal
  • Nádia Braz ESECS, Polytechnic of Leiria, 2411-901 Portugal
  • Beatriz Russo ESECS, Polytechnic of Leiria, 2411-901 Portugal
  • Roberta Frontini Center for Innovative Care and Health Technology (ciTechCare), Polytechnic of Leiria, 2411-901 Leiria, Portugal https://orcid.org/0000-0002-1253-7660

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.28728

Palavras-chave:

Envelhecimento, Exercício Físico, Bem-Estar Subjetivo, Sintomatologia Ansiosa e Depressiva

Resumo

A preocupação com a qualidade de vida,bem-estar e saúde mental dos idosos tem sido evidente na literatura, assumindo a prática regular de exercício físico um papel fundamental na sua promoção, especialmente tendo em conta o envelhecimento demográfico a que temos assistido. O objetivo deste estudo foi caracterizar os níveis de bem-estar subjetivo (satisfação com a vida e afeto positivo e negativo), qualidade de vida e sintomatologia depressiva e ansiosa numa amostra de idosos portugueses, incluindo uma análise comparativa destas variáveis em função da frequência semanal de prática de Exercício Físico. Foram ainda analisadas as associações entre as variáveis. Para tal, recorreu-se a uma amostra de 92 idosos portugueses (76,55±9.73 anos), 26 (28,3%) do sexo masculino e 66 (71,7%) do sexo feminino. Foram utilizadas as versões portuguesas da “SWLS”, do “PANAS”, bem da “HADS” e da “EUROHIS-QOL-8”. Os principais resultados revelaram a existência de diferenças significativas na variável afeto positivo (p= 0,01) (idosos que não praticavam exercício físico com valores mais reduzidos) e na variável sintomatologia depressiva (p= 0,01) (idosos com maior frequência de prática de exercício físico com menor sintomatologia depressiva). Destacam-se ainda as associações entre as variáveis em estudo (bem-estar, qualidade de vida e sintomatologia depressiva e ansiosa). Este estudo parece assim dar um importante contributo na compreensão do papel da prática regular de exercício físico, não apenas para a saúde física do idoso, mas também para o seu bem-estar e sintomatologia depressiva e ansiosa.

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Publicado

2023-06-30

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Artigos Originais

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