O uso de equipamento operacional em exercícios com fogo real no simulador de incêndio não altera a perceção de desconforto musculoesquelético, força de preensão manual e sintomas de stress de bombeiros militares: estudo piloto
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.34733Palavras-chave:
dores musculares, bombeiros, militares, atividade físicaResumo
Considerando que a atividade ocupacional merece uma atenção e monitorização constante, principalmente devido às adversidades encontradas nas exigências operacionais do combate a incêndios, o objetivo deste estudo foi analisar as repercussões psicofisiológicas antes e após o Exercício de Fogo Real (EFR). Sete militares (24,71 ± 2,06 anos) de um pelotão de bombeiros que frequentavam a disciplina de Combate a Incêndios Estruturais do Curso de Formação de Bombeiros do Espírito Santo foram avaliados antes e após a EFR em relação a: Sintomas de Stress, desconforto musculoesquelético (com e sem equipamento de proteção individual (EPI) para combate a incêndios), medidas antropométricas, preensão manual e taxa de sudação. Não foram encontradas alterações significativas na força de preensão manual e nos sintomas de stress (p> 0,05). Em relação ao desconforto musculoesquelético, verificou-se um aumento da sensação de desconforto no pescoço, ombros e pernas, em ambos os lados analisados (p < 0,05). Considerando os parâmetros relativos à composição corporal, foi encontrada uma diferença significativa (p < 0,05) entre a massa corporal antes (69,37 ± 12,89 kg) em comparação com depois (68,14 ± 12,56 kg), indicando uma perda de 1,22 ± 0,78 kg, com uma taxa de sudação de 36,13 ± 23,07 ml/min. Concluindo, os bombeiros militares que utilizam equipamento operacional em exercícios de fogo real no simulador de incêndio apresentam desconforto muscular no pescoço, ombros e pernas, aumento da sudação sem apresentar alterações nos indicadores de stress e redução da força de preensão manual.
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