Larva Migrans Cutânea - apresentação típica de dois casos clínicos

Autores

  • Sara Soares Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Catarina Ferraz de Liz Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Ana Lúcia Cardoso Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Ângela Machado Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Joaquim Cunha Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa
  • Leonilde Machado Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa

DOI:

https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v27.i1.9487

Palavras-chave:

Criança, emigrante, Larva Migrans cutânea

Resumo

Introdução: A Larva Migrans Cutânea é uma dermatose provocada por parasitas nematodes, dos quais os mais frequentes são Ancylostoma brasiliensis e Ancylostoma caninus. É uma doença endémica em países tropicais, sendo o seu diagnóstico pouco comum nos outros países.
Caso Clínico: Criança de dez anos emigrada de Angola. Ao exame objetivo, apresentava lesões cicatriciais de incisões efetuadas previamente como tratamento e uma lesão serpiginosa no dorso do pé esquerdo, compatível com Larva Migrans cutânea. Foi instituída terapêutica com albendazol com regressão completa dos sintomas em uma semana, altura em que foi reavaliado. Nessa data, o irmão, que apresentava a mesma sintomatologia em ambos os pés, efetuou o mesmo esquema terapêutico, com resolução da sintomatologia.
Discussão: Os autores pretendem salientar a importância deste diagnóstico em Portugal, dado o fluxo migratório de países com elevada prevalência desta patologia.

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Biografia Autor

Sara Soares, Serviço de Pediatria e Neonatologia, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa

Pediatria Médica

Referências

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Publicado

2018-04-13

Como Citar

1.
Soares S, de Liz CF, Cardoso AL, Machado Ângela, Cunha J, Machado L. Larva Migrans Cutânea - apresentação típica de dois casos clínicos. REVNEC [Internet]. 13 de Abril de 2018 [citado 1 de Julho de 2024];27(1):46-9. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/view/9487

Edição

Secção

Casos Clínicos

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