(Re)knowing the dimension of health management in a medical curriculum

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.21407

Keywords:

Health management, Professional competence, Medical education, Brazil, Curriculum

Abstract

In Brazil, there is a significant representativeness of doctors in institutional administrative positions, however, some of them work without general or specific knowledge of public administration bases and health management. Based on this ssumption, the objective was to present a geographical, administrative and pedagogical characterization of medical courses in Brazil and, in particular, in the state of São Paulo, identifying how the theme of health management is worked on in these courses, as well as understanding the experience of health professors regarding the expression of health management in a medical curriculum. It is a quantitative and qualitative research. This article presents the results of two of the quantitative phases and a part of the qualitative phase, in which 38 teachers from an institution belonging to the municipal higher education network participated. The prevalence of the private administrative entity and the semester school regime was observed in the analyzed courses. It was not possible to categorically state that themes related to health management are effectively addressed in medical degrees in the state of São Paulo. However, theachers professors who participated in this study recognize the value of conceptual, procedural and attitudinal contents of health management in the initial training of doctors. It is concluded that it is necessary to consider the relation between the National Curriculum Guidelines for undergraduate Medicine in Brazil and the pedagogical practice, the administrative intentionality and the training perspectives of medical education managers, indicating the steps to be followed for the design and the execution of structured curriculum, in the area of health management.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Abrahão, A. L., & Merhy, E. E. (2014). Formação em saúde e micropolítica: Sobre conceitos-ferramentas na prática de ensinar. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 18(49), 313-324. https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0166

Almeida Filho, N. (2011). Formação do profissional de saúde não atende demandas do SUS. https://www.conasems.org.br/entrevista-naomar-de-almeida-formacao-do-profissional-de-saude-nao-atende-demandas-do-sus/

Almeida Filho, N., Lopes, A. A., Santana, L. A. A., Santos, V. P., Coutinho, D., Cardoso, A. J. C., & Loureiro, S. (2015). Formação médica na UFSB: II. O desafio da profissionalização no regime de ciclos. Revista Brasileira de Educação Médica, 39(1), 123-134. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v39n1e01842014

Almeida Filho, N., Santana, L. A. A., Santos, V. P., Coutinho, D., & Loureiro, S. (2014). Formação médica na UFSB: I. Bacharelado interdisciplinar em saúde no primeiro ciclo. Revista Brasileira de Educação Médica, 38(3), 337-348. https://doi.org/10.1590/S0100-55022014000300008

Amaral, J. L. G. (2016). O exame terminal salvaguarda a medicina. Revista da Associação Paulista de Medicina, 682, 16-17.

Bardin, L. (2019). Análise de conteúdo. Edições 70.

Batista, N. A., Vilela, R. Q. B., & Batista, S. H. S. S. (2015). Educação médica no Brasil. Cortez.

Brito, L. A. L., Malik, A. M., Brito, E., Bulgacov, S., & Andreassi, T. (2017). Práticas de gestão em hospitais privados de médio porte em São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 33(3), e00030715. https://doi.org/10.1590/0102-311x00030715

Cecilio, L. C. O. (2011). Apontamentos teórico-conceituais sobre processos avaliativos considerando as múltiplas dimensões da gestão do cuidado em saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 15(37), 589-599. https://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832011000200021

Custódio, J. B., Peixoto, M. G. B., Arruda, C. A. M., Vieira, D. V. F., Sousa, M. S., & Ávila, M. M. M. (2019). Desafios associados à formação do médico em saúde coletiva no curso de medicina de uma universidade pública do Ceará. Revista Brasileira de Educação Médica, 43(2), 114-121. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v43n2rb20180118

Cyrino, E. G., & Rizzato, A. B. P. (2004). Contribuição à mudança curricular na graduação da Faculdade de Medicina de Botucatu. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 4(1), 59-69. https://doi.org/10.1590/S1519-38292004000100006

Dal Poz, M. R. (2013). A crise da força de trabalho em saúde. Cadernos de Saúde Pública, 29(10), 1924-1926. https://doi.org/10.1590/0102-311XPE011013

Damiance, P. R. M., Panes, V. B. C., Caldana, M. L., & Bastos, J. R. M. (2016). Formação acadêmica para o SUS x Competência pedagógica do formador: Algumas considerações para o debate. Salusvita, 35(3), 453-474.

Damiance, P. R. M., Tonete, V. L. P., Daibem, A. M. L., Ferreira, M. L. S. M., & Bastos, J. R. M. (2016). Formação para o SUS: Uma análise sobre as concepções e práticas pedagógicas em saúde coletiva. Trabalho, Educação e Saúde, 14(3), 699-721. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00014

Farias, D. C., & Araujo, F. O. (2017). Gestão hospitalar no Brasil: Revisão da literatura visando ao aprimoramento das práticas administrativas em hospitais. Ciência & Saúde Coletiva, 22(6), 1895-1904. https://doi.org/10.1590/1413-81232017226.26432016

Ferreira, F. T. (2015). Gestão em saúde: A importância da qualificação administrativa na atuação de gestores em instituições de saúde [Artigo Científico]. In XI Congresso Nacional de Excelência em Gestão (pp. 1-13). ISSN 1984-9354. LATEC/UFF. https://www.inovarse.org/artigos-por-edicoes/XI-CNEG-2015/T_15_021M.pdf

Ferreira, L. C. M., Garcia, F. C., & Vieira, A. (2010). Relações de poder e decisão: Conflitos entre médicos e administradores hospitalares. RAM - Revista de Administração Mackenzie, 11(6), 31-54. https://doi.org/10.1590/S1678-69712010000600004

Feuerwerker, L. C. M. (2014). Micropolítica e saúde: Produção do cuidado, gestão e formação. Rede Unida.

França Junior, R. R., & Maknamara, M. (2019). A literatura sobre metodologias ativas em educação médica no Brasil: Notas para uma reflexão crítica. Trabalho, Educação e Saúde, 17(1), e0018214. http://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00182

Gómez Correa, J. A., Villa Vélez, L., & Kambourova, M. (2015). Las necesidades sociales como eje de la formación médica. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(55), 1253-1261. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0237

Guia das Profissões. (2019). Orientação profissional: Medicina. https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/medicina/

Hadi, M. A., Alldred, D. P., Closs, S. J., & Briggs, M. (2014). Mixed-methods research in pharmacy practice: Recommendations for quality reporting (part 2). International Journal of Pharmacy Practice, 22(1), 96-100. https://doi.org/10.1111/ijpp.12015

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Território: Dados geográficos. Brasil em Síntese. https://brasilemsintese.ibge.gov.br/territorio/dados-geograficos.html

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2019). Indicadores de qualidade da educação superior. https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/indicadores-educacionais/indicadores-de-qualidade-da-educacao-superior

Jorge, M. S. B., Florêncio, R. S., & Souza, A. R. (2019). Gestão em saúde: Reflexões, diversidades temáticas, teóricas, metodológicas e tecnologias de discentes e docentes em gestão em saúde coletiva [E-book]. EdUECE.

Menegaz, J. C., & Backes, V. M. S. (2015). Education for the unified health system: What do good professors do from the perspective of students? Investigación y Educación en Enfermería, 33(3), 500-508. https://doi.org/10.17533/udea.iee.v33n3a14

Meyer Jr., V., Pascucci, L., & Mangolin, L. (2012). Gestão estratégica: Um exame de práticas em universidades privadas. Revista de Administração Pública, 46(1), 49-70. https://doi.org/10.1590/S0034-76122012000100004

Mozar, M. (2013). Tecnologia em gestão hospitalar. SENAC.

Nalom, D. M. F., Ghezzi, J. F. S. A., Higa, E. F. R., Peres, C. R. F. B., & Marin, M. J. S. (2019). Ensino em saúde: Aprendizagem a partir da prática profissional. Ciência & Saúde Coletiva, 24(5), 1699-1708. https://doi.org/10.1590/1413-81232018245.04412019

Nuto, S. A. S., Lima Júnior, F. C. M., Camara, A. M. C. S., & Gonçalves, C. B. C. (2017). Avaliação da disponibilidade para aprendizagem interprofissional de estudantes de ciências da saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, 41(1), 50-57. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n1rb20160018

Paniago, R. N., Sarmento, T. J., & Rocha, S. A. (2017). O estágio curricular supervisionado e o programa brasileiro de iniciação à docência: Convergências, tensões e contributos. Revista Portuguesa de Educação, 30(2), 33-58. https://doi.org/10.21814/rpe.10228

Parecer CNE/CES n.º 1.133/2001. Diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em enfermagem, medicina e nutrição. Diário Oficial da União, seção 1E, p. 131. Ministério da Educação.

Pereira, G. A., Stadler, A. M. U., & Uchimura, K. Y. (2018). The medical student’s view about the Unified Health System: The influence of education. Revista Brasileira de Educação Médica, 42(3), 57-66. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v42n3RB20170110.r1

Quinn, J. F., & Perelli, S. (2016). First and foremost, physicians: The clinical versus leadership identities of physician leaders. Journal of Health Organization and Management, 30(4), 711-728. https://doi.org/10.1108/JHOM-05-2015-0079

Resolução n.º 3, de 20 de junho de 2014. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Diário Oficial da União, seção 1, pp. 8-1123. Ministério da Educação.

Rodrigues, L. C. R., Garbellotti, T. M., Damiance, P. R. M., & Juliani, C. M. C. M. (2020). Gestão em saúde e currículo médico: Compreendendo a experiência docente [Unpublished manuscript]. Programa de Pós-Doutorado, Universidade Estadual Paulista.

Sacristán, J. G. (2013). O que significa o currículo? In J. G. Sacristàn (Org.), Saberes e incertezas sobre o currículo (pp. 16-19). Penso.

Santos, A. F. (2017). Evolução dos modelos de administração pública no Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 4(1), 848-857. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/administracao-publica-no-brasil

Scheffer, M., Cassenote, A., Guerra, A., Guiloux, A. G. A., Brandão, A. P. D., Miotto, B. A., Almeida, C. J., Gomes, J. O., & Miotto, R. A. (2020). Demografia médica no Brasil. FMUSP, CFM.

Senger, M. H., Campos, M. C. G., Servidoni, M. F. C. P., Passeri, S. M. R. R., Velho, P.E. N. F., Toro, I. F. C., Bicudo, A. M., & Amaral, E. M. (2018). Trajetória profissional de egressos do curso de medicina da Universidade de Campinas (Unicamp), São Paulo, Brasil: O olhar do ex-aluno na avaliação do programa. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 22 (suppl. 1), 1443-1455. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0190

Silva, E. C., Viana, H. B., & Vilela Jr., G. B. (2020). Metodologias ativas numa escola técnica profissionalizante. Revista Portuguesa de Educação, 33(1), 158-173. http://doi.org/10.21814/rpe.18473

Sobral, L. F., Barros, E. L., & Carnut, L. (2017). A área de política, planejamento e gestão em saúde nas graduações em saúde coletiva no brasil. Trabalho, Educação e Saúde, 15(3), 879-894. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00076

Sousa, M. F., Franco, M. S., Rocha, D. G., Andrade, N. F., Prado, E. A. J., & Mendonça, A. V. M. (2015). Por que mais médicos no Brasil? Da política à formação. Tempus - Actas de Saúde Coletiva, 9(4), 159-174. https://doi.org/10.18569/tempus.v9i4.1808

Souza, M. A. (2005). Prática pedagógica: Conceito, características e inquietações [Resumo expandido]. In Anais do IV Encontro Ibero-Americano de Coletivos Escolares e Redes de Professores que Fazem Investigação na sua Escola (pp. 1-7). Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior. In M. A. Moreira, C. C. Sahelices & J. M. Villagrá (Org.). http://www.if.ufrgs.br/ienci/uploaded/ATA_EIBIEC_IV.pdf

Turner, A. D., Stawicki, S. P., & Guo, W. A. (2018). Competitive advantage of MBA for physician executives: A systematic literature review. World Journal of Surgery, 42, 1655-1665. https://doi.org/10.1007/s00268-017-4370-3

Wilkes, M., Cassel, C., & Klau, M. (2018). If we keep doing what we’re doing we’ll keep getting what we’re getting: A need to rethink “academic” medicine. Medical Teacher, 40(4), 364-371. https://doi.org/10.1080/0142159X.2017.1417580

Yared, Y. B., & Melo, S. M. M. (2018). Opção sexual ou orientação sexual? A compreensão de professores de um curso de medicina sobre sexualidade. Revista Portuguesa de Educação, 31(2), 175-195. https://doi.org/10.21814/rpe.15350

Published

2022-06-30

How to Cite

Ribeiro Rodrigues, L. C., Casquel Monti Juliani, C. M., Ribeiro Mattar Damiance, P. ., & Garbellotti, T. M. (2022). (Re)knowing the dimension of health management in a medical curriculum. Portuguese Journal of Education, 35(1), 361–379. https://doi.org/10.21814/rpe.21407

Issue

Section

Artigos