Los "profesionales" de la educación de adultos y la importancia de los contextos laborales para su proceso de aprendizaje y construcción del conocimiento: ¿Un proceso suficiente?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.28321

Palabras clave:

Educación De Adultos, "Profesionales", Aprendizaje y Construcción del Conocimiento, Contextos Laborales, Discontinuidad Política

Resumen

No existe un requisito generalizado de tener una formación académica especializada para trabajar en el ámbito de la educación de adultos. Partiendo de esta realidad, hay una pregunta que hemos tratado de responder a partir de varias investigaciones realizadas a lo largo de los años: ¿cómo aprenden y construyen los conocimientos necesarios para desempeñar sus funciones quienes desarrollan sus actividades en dicho ámbito?  Este artículo reflexiona sobre la importancia que pueden tener los contextos laborales en este proceso. Los resultados que hemos obtenido apuntan a cuatro grandes dimensiones implicadas en este proceso, siendo plenamente conscientes de que se trata de un proceso más amplio: la formación profesional continua; la construcción y reconstrucción del aprendizaje y el conocimiento; la transferencia del aprendizaje y el conocimiento, su circulación y colectivización; y la dimensión temporal del aprendizaje y el conocimiento. Sin embargo, los resultados también nos muestran que este patrimonio construido en los espacios a menudo se destruye, porque no hay un compromiso político continuo en el ámbito de la educación de adultos. Así, es difícil sostener que hay profesionales de la educación de adultos, es difícil hablar de la existencia generalizada de uno de los que sería uno de sus rasgos de identidad más llamativos: un saber, un conocimiento específico que los distingue. Así, la identidad profesional de quienes trabajan en el ámbito de la educación de adultos sigue siendo tenue y el proceso de profesionalización difícil de alcanzar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alves, E., Spínola, R. & Domingos, R. (2018). Metodologia de trabalho em tandem e o perfil profissional do/a técnico/a da experiência. In C. Cavaco (Org.), Reconhecimento, validação e certificação de adquiridos experienciais em Portugal, França, Bélgica e Itália (pp. 211-218). Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/34147/1/Reconhecimento_Valida%c3%a7ao_e_Certifica%c3%a7ao.pdf

Andersson, P., Köpén, S., Larson, A. & Milana, M. (2013). Qualification paths of adult educators in Sweden and Denmark. Studies in Continuing Education, 35(1), 102-118. https://doi.org/10.1080/0158037X.2012.712036

Barros, R., & Silva, I. (2020). Perceções sobre práticas de reconhecimento de adquiridos experienciais em Portugal – Dilemas e desafios hodiernos das equipas técnicas e dos adultos em processo. In R. Barros, P. Lima & M. Azevedo (Orgs.), Rumos da educação e formação de jovens e adultos em Portugal e no Brasil - Um balanço comparado de políticas e práticas (pp. 62-106). Editora IFRN. https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1835

Bernstein, B. (1993). La estructura del discurso pedagógico. Morata.

Canário, R. (2021). Educação permanente e emancipação social: aprender a ser “mestre de si próprio”. In A. Melo, L. Lima & P. Guimarães (Orgs.), A(c)tualidade da educação permanente (pp. 61-83). Espaço Ulmeiro.

Caria, T. (2005). Trabalho e conhecimento profissional-técnico: autonomia, subjectividade e mudança social. In T. Caria (Org.), Saber profissional (pp. 17-42). Almedina.

Caria, T., Loureiro, A. Costa, I., Pereira, F., & César, F. (2014). O sistema de profissões no trabalho social: Trabalho de equipa, formação e jurisdições profissionais. In T. Caria & F. Pereira (Eds), O trabalho social profissional no terceiro sector (pp. 151-180). Psicosoma. http://hdl.handle.net/10198/17488

Collin, K., Paloniemi, S., & Herranen, S. (2015). INPROF – promoting teamwork processes and interprofessional collaboration in emergency work (2010–2012). Studies in Continuing Education, 37(2), 142-156. https://doi.org/10.1080/0158037X.2014.997199

Cornu, R. (2003). Educação, saber e produção. Instituto Piaget.

Costa, A., Vaz, H., & Menezes, I. (2021). The activist craft: Learning processes and outcomes of professional activism. Adult Education Quarterly, 71(3), 211–231. https://doi.org/10.1177/0741713620988255

Dewey, J. (1971). Experiência e educação. Companhia Editora Nacional.

Eraut, M. (2004). Informal learning in the workplace. Studies in Continuing Education, 26(2), 247-273. https://doi.org/10.1080/158037042000225245

Fantinato, M., & Moreira, D. (2016). Formadores de adultos: Dilemas e práticas profissionais na área de matemática. Educação & Pesquisa, 42(1), 67-82. https://doi.org/10.1590/s1517-97022015031830

Fenwick, T. (2004). Learning in portfolio work: anchored innovation and mobile identity. Studies in Continuing Education, 26(2), 229-245. https://doi.org/10.1080/158037042000225236

Freire, P (2000). Pedagogia da indignação (1.ª Ed.). Editores Unesp. https://nepegeo.paginas.ufsc.br/files/2018/11/Paulo-Freire-Pedagogia-da-indigna%C3%A7%C3%A3o.pdf

Freire, P. (1975). A pedagogia do oprimido. Edições Afrontamento.

Freire, P. (1993). Política e educação. Cortez Editora.

Freire, P. (2001). Educação e mudança. Editora Paz e Terra.

Freitas, K. & Silva, L. (2016). Reflexão e análise da formação de educadores de jovens e adultos do campo. Educação & Realidade, 41(2), 555-573. https://doi.org/10.1590/2175-623647950

Frenay, M. (1996). Le transfert des aprentissages. In E. Bourgeois (Ed.), L’adulte en formation (pp. 37-56). De Boeck.

Guimarães, P. (2009). Reflections on the professionalisation of adult educators in the framework of public policies in Portugal. European Journal of Education, 44(2), 205-219. https://www.jstor.org/stable/27743166

Guimarães, P. (2016). Ocupações da educação de adultos e desafios à profissionalização: tarefas e atividades desenvolvidas em contexto de trabalho. Revista de Estudos Curriculares, 7(2), 57-81. https://www.nonio.uminho.pt/rec/index.php?journal=rec&page=article&op=view&path%5B%5D=18&path%5B%5D=16

Guimarães, P., & Barros, R. (2015). A nova política pública de educação e formação de adultos em Portugal. Os educadores de adultos numa encruzilhada? Educação & Sociedade, 36(131), 391-406. http://dx.doi.org/10.1590/ES0101-73302015109444

Ha, T. (2008). How IT workers learn in the workplace. Studies in Continuing Education, 30(2), 129-143. https://doi.org/10.1080/01580370802097728

Hargraves, D. (2000). La production, le transfert et l`utilisation des connaissances professionnelles chez les enseignantes et les médecins : une analyse comparative. In Société du savoir et gestion des connaissances (pp. 249-271). OCDE. https://books.google.co.ck/books?id=LqTYAgAAQBAJ&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false

Jansen, T. (1998). Dar sentido às transformações sociais. Forum, (24), 111-125. https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/3185

Jarvis, P. (1991). Towards a theoritical rationale. In P. Jarvis & A. Chadwick (Eds.), Training adult educators in Western Europe (pp. 1-13). Routledge.

Jobert, G. (2001). A inteligência no trabalho. In P. Carré & P. Caspar (Dirs.), Tratado das Ciências e das Técnicas da Formação (pp. 223-239). Instituto Piaget.

Jornal Oficial da União Europeia (2021). Resolução do Conselho sobre uma nova agenda europeia para a educação de adultos 2021—2030. [2021/C 504/02]. https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32021G1214(01)

Kolb, D. (1984). Experiential learning: Experience as the source of learning and development. Prentice-Hall. https://www.researchgate.net/publication/235701029_Experiential_Learning_Experience_As_The_Source_Of_Learning_And_Development

Lattke, S., & Jütte, W. (Eds.) (2014). Professionalisation of adult educators: International and comparative perspectives. Peter Lang.

Lave, J. & Wenger, E. (1999). Situated learning: Legitimate peripheral participation. Cambridge University Press.

Lima, L. (2007). A educação ao longo da vida. Entre a mão direita e a mão esquerda de Miró. Cortez Editora.

Lima, L. (2008). A Educação de adultos em Portugal (1974-2004): entre as lógicas da educação popular e da gestão de recursos humanos. In R. Canário & B. Cabrito (Orgs.), Educação e formação de adultos (pp. 31-60). Educa.

Lima, L. (2011). Políticas educacionais, organização escolar e trabalho dos professores. Educação: Teoria e Prática, 21(38), 8-26. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/5262

Lima, L. (2012). Aprender para ganhar, conhecer para competir. Sobre a subordinação da educação na sociedade da aprendizagem. Cortez Editora.

Lima, L. (2021). Educação permanente: Contestação, enquadramento, otimização pessoal. In A. Melo, L. Lima & P. Guimarães (Orgs.), A(c)tualidade da educação permanente (pp. 85-109). Espaço Ulmeiro.

Loureiro, A. (2005). O Trabalho e o Saber dos Profissionais-Técnicos de Educação e Formação de Adultos em Contexto Associativo. In T. Caria (Org.), Saber Profissional (pp. 169-195). Almedina.

Loureiro, A. (2009). O trabalho técnico-intelectual em educação de adultos: contribuição etnossociológica para a compreensão de uma ocupação educativa. Produções Culturais.

Loureiro, A. (2010). A dinâmica do saber em local de trabalho: O caso de uma equipa técnica de educação e formação de adultos. Revista Portuguesa de Educação, 23(2), 93-118. https://doi.org/10.21814/rpe.13988

Loureiro, A. (2020). Uma análise sobre a aprendizagem e construção do saber dos trabalhadores da educação e formação de adultos em Portugal. In R. Barros, P. Lima & M. Azevedo (Orgs.), Rumos da educação e formação de jovens e adultos em Portugal e no Brasil - Um balanço comparado de políticas e práticas (pp. 155-174). Editora IFRN. https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1835

Loureiro, A., & Caria, T. (2013). To learn and to construct knowledge in the context of work with adult education: a portuguese case study. International Journal of Lifelong Education, 32(2), 149-164. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/02601370.2012.733971

Loureiro, A., Barros, R., Costa, I., Lampreia-Carvalho, F., & Rodrigues, M. (2019). Comunidades de Prática e de Aprendizagem em Contextos Socioeducativos de Inclusão. In F. Antunes (Org.), Remar Contra as Desigualdades em Educação: práticas, vozes, percursos (pp. 97-124). Edições Húmus.

Loureiro, A., Costa, I., & Caria, T. (2011). O trajecto profissional de adultos com formação académica elevada: o caso de técnicos do terceiro sector em Portugal. Revista Educação em Questão, 41(27), 59-80. https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/4002

Macdonald, K. (1995). The Sociology of the Professions. Sage Publications.

Merriam, S., & Brockett, R. (2007). The profession and practice of adult education. John Wiley & Sons.

Mikulec, B. (2019). Competences of adult education professionals in the European and Slovene context. Journal of Adult and Continuing Education, 25(1), 25–44. https://doi.org/10.1177/1477971418805502

Milana, M., & Skrypnyk, O. (2016). Conceitualizando profissionalização entre os professores de adultos no contexto europeu. Revista Teias, 17(Ed. Esp.), 161-177. https://doi.org/10.12957/teias.2016.25023

Mintzberg, H. (2003). Criando organizações eficazes: Estruturas em cinco configurações. Editora Atlas.

Mintzberg, H. (2007). A estruturação das organizações. O processo da estratégia: Conceitos, contextos e casos selecionados (pp. 185-199). Artmed.

O’Neill, J., & Fitzsimons, C. (2020). Precarious professionality: graduate outcomes and experiences from an Initial Teacher (Further) Education programme in Ireland. Research in Post-Compulsory Education, 25(1), 1-22. https://doi.org/10.1080/13596748.2020.1720143

Paulos, C. (2015). Qualification of adult educators in Europe: Insights from Portuguese case. International Journal for Research in Vocational Educational and Training, 2(1), 25-38. https://doi.org/10.13152/IJRVET.2.1.2

Paulos, C. (2020). Educadores de Adultos no Processo de Reconhecimento e Validação de Adquiridos Experienciais: Percursos Profissionais, Formação e Identidades. [Tese de Doutoramento publicada]. Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10451/42866

Pineau, G. (1991). Formation expérientielle et théorie tripolaire de la formation. In B. Courtois & G. Pineau (Coords.), La formation expérientielle des adultes (pp. 29-40). La Documentation Française.

Reich, R. (1996). O trabalho das nações. Quetzal Editores.

Research voor Beleid (2008). ALPINE – Adult learning professions in Europe: A study of the current situation, trends and issues – Final Report. Research voor Beleid. https://www.ne-mo.org/fileadmin/Dateien/public/MumAE/adultprofreport_en.pdf

Rodrigues, M. (1997). Sociologia das profissões. Celta Editora.

Romans, M., & Viladot, G. (1998). La educación de personas adultas: Cómo optimizar la prática diaria. Paidós.

Sainsaulieu, R. (2001). Os «efeitos formação na empresa». In P. Carré & P. Caspar (Dirs.), Tratado das Ciências e das Técnicas da Formação (pp. 91-102). Instituto Piaget.

Sallis, E., & Jones, G. (2002). Knowledge management in education. Kogan Page.

Schön, D. (1996). A la recherche d’une nouvelle épistémologie de la pratique et de ce qu’elle implique pour l’éducation des adultes. In J. M. Barbier (Dir), Savoirs théoriques et savoirs d’action (pp. 201-222). Presses Universitaires de France. https://doi.org/10.3917/puf.barbi.2011.01.0201

Schön, D. (1998). El profesional reflexivo: Cómo piensan los profesionales cuando actúan. Paidós.

Schwarz, J., & Mikulec, B. (2020). The role of organisations in the professionalisation of adult educators in Germany and Slovenia. Andragoski Studije, (2), 9-32. https://doi.org/10.5937/AndStud2002009S

Soares, L., & Pedroso, A. (2016). Formação de educadores na educação de jovens e adultos (EJA): Alinhavando contextos e tecendo possibilidades. Educação em Revista, 32(4), 251-268. https://doi.org/10.1590/0102-4698161277

Sue, R. (2001). Dinâmica dos tempos sociais e processo educativo. In P. Carré e P. Caspar (Dirs.), Tratado das Ciências e das Técnicas da Formação (pp. 103-120). Instituto Piaget.

Usher, R., & Bryant, I. (1992). La educación de adultos como teoría, práctica e investigación: El triángulo cautivo. Ediciones Morata.

Wenger, E. (2001). Comunidades de práctica: Aprendizage, significado e identidad. Paidós.

Zarifis, G., & Papadimitriou, A. (2014). Identification of key comparable professional competences for adult educators in the European context. A proposed model framework. In S. Lattke &W. Jütte (Eds.), Professionalisation of Adult Educators. International and Comparative Perspectives (pp. 147-164). Peter Lang.

Zarifis, G., & Papadimitriou, A. (2015). What Does it Take to Develop Professional Adult Educators in Europe? Some Proposed Framework Guidelines. Andragoski Studije, 2, 9-22. https://www.academia.edu/30697753/What_Does_it_Take_to_Develop_Professional_Adult_Educators_in_Europe_Some_Proposed_Framework_Guidelines

Publicado

2024-04-08

Cómo citar

Loureiro, A. P. F. (2024). Los "profesionales" de la educación de adultos y la importancia de los contextos laborales para su proceso de aprendizaje y construcción del conocimiento: ¿Un proceso suficiente?. Revista Portuguesa De Educación, 37(1), e24009. https://doi.org/10.21814/rpe.28321