A deriva paralela pedagógica. Um fio educativo invisível entre o Porto e Paris através de narrativas pessoais

The pedagogical parallel drift. An invisible educational thread between Porto and Paris through personal narratives

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.17200

Palavras-chave:

Deriva, Cidade, Narrativas pessoais, Educação artística

Resumo

Partimos da deriva como prática artística contemporânea, com reconhecidos antecedentes históricos. O principal objetivo é experimentar as potencialidades pedagógicas da observação de ambientes urbanos, de forma colaborativa e mediada pelas TIC através da deriva, como artistas/investigadores/docentes responsáveis pela formação de professores, para podermos introduzir este tipo de iniciativas no ambiente educativo. A A/R/Tografia como método de Investigação Baseada nas Artes permite utilizar a deriva, simultaneamente, como prática artística, processo de investigação e experiência de aprendizagem docente. Os resultados são apresentados através de narrativas pessoais que mostram reflexões sobre o processo de compreensão partilhada, em torno das cidades do Porto e de Paris. As conclusões estabelecem os requisitos do que apelidamos de deriva paralela pedagógica: estabelecer filtros cognitivos para focalizar o processo de ensino-aprendizagem; promover uma atitude e um olhar sobre a cidade centrado na experiência estética e crítica; assegurar, para a aprendizagem colaborativa, a interdependência positiva, a responsabilidade pessoal, a avaliação partilhada e a interação cara a cara final. Os valores que promove a deriva paralela pedagógica, como a autoconsciência, a empatia e a criação de laços com outras pessoas, têm implicações positivas na sua implementação em processos de internacionalização na educação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Ricard Ramon, Universitat de València

Profesor del Departamento de Didáctica de la Expresión Musical, Plástica y Corporal, en el área de expresión plástica de la Facultad de Magisterio. Investigadores del Instituto Universitario de Creatividad e Innovaciones Educativas de la Universidad de Valencia. Miembros del grupo de investigación en pedagogías culturales CREARI.

Amparo Alonso-Sanz, Universitat de València

Profesora del Departamento de Didáctica de la Expresión Musical, Plástica y Corporal, en el área de expresión plástica de la Facultad de Magisterio. Investigadores del Instituto Universitario de Creatividad e Innovaciones Educativas de la Universidad de Valencia. Miembros del grupo de investigación en pedagogías culturales CREARI.

Referências

Bandeira, P., & Oliveira, T. (2017). Perspectiva etnográfica como proposta de metodologia de ensino de sociologia. Revista Portuguesa de Educação, 30(1), 107-133. doi:10.21814/rpe.7400

Bassett, K. (2004). Walking as an aesthetic practice and a critical tool: Some psychogeographic experiments. Journal of Geography in Higher Education, 28(3), 397-410.

Bridger, A. J. (2013). Psychogeography and feminist methodology. Feminism & Psychology, 23(3), 285-298.

Coulton, P., Huck, J., Gradinar, A., & Salinas, L. (2017). Mapping the beach beneath the street: Digital cartography for the playable city. In A. Nijholt (Ed.), Playable cities, gaming media and social effects (pp. 137-162). Singapore, país?: Springer-Verlag. doi:10.1007/978-981-10-1962-3_7

Debord, G. (1958). Theory of the dérive. Internationale Situationniste, 2. Recuperado el 15 de enero, 2019, en http://www.bopsecrets.org/SI/2.derive.htm

García, R. H. (2009). Sophie Calle, el autor como el protagonista. In Universidad de Murcia, Servicio de Publicaciones (Eds.), Congreso Internacional Imagen Apariencia (s/p). Recuperado el 2 de julio, 2018, en https://digitum.um.es/xmlui/bitstream/10201/43537/1/CongresoImagen104.pdf

González Abrisketa, O. (2011). Azar y creatividad son cuestiones de método. Ankulegi. Revista de Antropología Social, 15, 47-56. Disponible en https://aldizkaria.ankulegi.org/index.php/ankulegi/article/view/37/107

Haywood Rolling, J. (2018). Arts-based research in education. In P. E. Levy (Ed.), Handbook of arts-based research (pp. 493-510). New York: Guilford Press.

Huerta, R. (2010). I like cities; Do you like letters? Introducing urban typography in art education. International Journal of Art & Design Education, 29(1), 72-81.

Huerta, R. (2014). La mirada de los docentes hacia su ciudad: Identidades urbanas y educación patrimonial. Pulso, 37, 127-147.

Ian, J. K. (2013). Feyerabend on science and education. Journal of Philosophy of Education, 47(3), 407-422. doi:10.1111/1467-9752.12009

Irwin, R. L. (2006). The rhizomatic relations of a/r/tography. Studies in Art Education, 48(1), 70-88.

Irwin, R. L., LeBlanc, N., Yeon Ryu, J., & Belliveau, G. (2018). A/r/tography as living inquiry. In P. Leavy (Ed.), Handbook of arts-based research (pp. 37-53). New York: Guilford Press.

Johnson, D. W., Johnson, R. T., & Holubec, E. J. (1999). El aprendizaje cooperativo en el aula. Buenos Aires, Argentina: Paidós.

LeBlanc, N., Davidson, S. F., Ryu, J. Y., & Irwin, R. L. (2015). Becoming through a/r/tography, autobiography and stories in motion. International Journal of Education through Art, 3(11), 355-374. doi:10.1386/eta.11.3.355_1

Lent, F., & Torrecilla, E. (2016). Parallel walks [performance]. Recuperado el 25 febrero, 2017, en http://fransvanlent.nl/?p=1470

McGarrigle, J. G. (2018). Getting in tune through arts-based narrative inquiry. Irish Educational Studies, 37(2), 275-293. doi:10.1080/03323315.2018.1465837

Ramon, R. (2013). Estéticas del entorno urbano. La experiencia de visualización de la ciudad. Matéria-Prima, 1(2), 98-106.

Ramon, R. (2015). Reinventar la ciudad, desarrollo de las competencias básicas a través de un proyecto de creación urbana. Matéria-Prima, 3(2), 79-88.

Reyero Sáez, M. (2019). La educación constructivista en la era digital. Revista Tecnología, Ciencia y Educación, 12, 111-127.

Richardson, L., & St. Pierre, E. A. (2005). Writing: A Method of Inquiry. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln (Eds.), The Sage handbook of qualitative research (pp. 959-978). Thousand Oaks, CA: Sage Publications Ltd.

Scalaway, H. (2002). The contemporary flaneuse. Exploring strategies for the drifter in a feminine mode. Recuperado el 8 de julio, 2018, en http://www.helenscalway.com/wp-content/uploads/2013/01/The-Contemporary-Flaneuse.pdf

Sullivan, G. (2005). Art practice as research: Inquiry in the visual arts. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Torrecilla, E., & Molina, M. (2017). Performances mínimas en el espacio urbano y colaboraciones a distancia. Propuestas de “Acciones Desapercibidas” como experiencia entre lo local y lo translocal. Revista de Investigación en Artes Visuales, 1(1), 91-101. https://doi.org/10.4995/aniav.2017.7827

Downloads

Publicado

2019-12-26

Como Citar

Ramon, R., & Alonso-Sanz, A. (2019). A deriva paralela pedagógica. Um fio educativo invisível entre o Porto e Paris através de narrativas pessoais: The pedagogical parallel drift. An invisible educational thread between Porto and Paris through personal narratives. Revista Portuguesa De Educação, 32(2), 74–90. https://doi.org/10.21814/rpe.17200

Edição

Secção

Artigos