Direitos humanos: utopia num mundo distópico?

Autores

  • Cândido Alberto Gomes Universidade Católica de Brasília
  • Adriana Lira Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.3250

Resumo

Este artigo indaga se os direitos humanos seriam parte de uma utopia da modernidade, que se desvanecem ante distopias e desafios da sociedade contemporânea. Analisando a trajetória histórica dos direitos humanos, verifica-se que se compõe de períodos de emergência e latência. Uma visão da situação atual evidencia significativos avanços no que se refere às normas, monitoramento, denúncia e consciência dos mesmos, apesar das contradições, especialmente entre as normas e sua aplicação pelos Estados nacionais soberanos. A literatura sugere que tais avanços se devem menos às sanções que à consciência em face da legitimidade moral dos direitos humanos, o que ressalta a importância da educação, tanto escolar como extraescolar. No que tange à escola, requer transformações profundas: conhecer melhor os educandos e construir clima baseado no exemplo da prática e respeito dos direitos humanos. Os currículos precisam abranger a interdisciplinaridade e métodos que incentivem a atuação dos alunos como protagonistas.

 

Palavras-chave
Direitos humanos; Educação para os direitos humanos; Currículos; Modernidade

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Como Citar

Gomes, C. A., & Lira, A. (2013). Direitos humanos: utopia num mundo distópico?. Revista Portuguesa De Educação, 26(2), 159–178. https://doi.org/10.21814/rpe.3250

Edição

Secção

Artigos