Dramaturgia do esgotamento: estudo genético d'A Última Palavra É a Penúltima 2.0, do Teatro da Vertigem

Autores

  • Maria Clara Ferrer Universidade Federal de São João del-Rei (Minas Gerais, Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2017.0007

Palavras-chave:

Esgotamento, Samuel Beckett, Vertigem, Dramaturgia sem texto, Site specific

Resumo

Este ensaio centra-se na genética de A Última Palavra É a Penúltima 2.0 [A Last Word Is the One Before the Last 2.0], uma performance criada pelo Teatro da Vertigem, em Outubro de 2014, para a Bienal de Arte de São Paulo, com base em Gilles o ensaio de Deleuze, The Depleted, inspirado na obra de Samuel Beckett. A performance, dirigida por Eliane Monteiro e Antônio Araújo, destaca-se das suas criações colectivas anteriores, uma vez que é a primeira vez que o grupo não utilizou um dramaturgo e rejeita a utilização de um texto. É por isso que estamos a tentar compreender e demonstrar como o conceito de esgotamento, sugerido por Deleuze, infiltra-se como um princípio activo na construção dramatúrgica da criação, rompendo com a função estrutural do texto e promovendo um desempenho coreográfico caracterizado. A abordagem genética será desenvolvido com base em entrevistas com os membros do grupo, bem como sobre a análise do livro de notas do director.

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Publicado

2017-05-15

Como Citar

Ferrer, M. C. (2017). Dramaturgia do esgotamento: estudo genético d’A Última Palavra É a Penúltima 2.0, do Teatro da Vertigem. Sinais De Cena, (2), 67–78. https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2017.0007

Edição

Secção

Dossiê temático