Um olhar estrangeiro, sete anos depois, sobre o processo criativo da Companhia do Chapitô, do Teatro Meridional e do Visões Úteis
DOI:
https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2018.0016Palavras-chave:
Companhia do Chapitô, Teatro Meridional, Visões Úteis, Teatro Português Contemporâneo, Processo criativoResumo
Este artigo refere-se ao projecto de pós-doutoramento sobre "Aspectos da cena narrativa contemporânea portuguesa", desenvolvido na Universidade de Lisboa em 2010. O estudo observou os processos de criação de duas peças de teatro, Cemitério dos Prazeres pela Companhia do Chapitô, e 1974, pelo Teatro Meridional, estando ambos os grupos sediados em Lisboa. O Visões Úteis, sediado no Porto, não estava a ensaiar na altura, pelo que a linha de pesquisa escolhida foi a de analisar as suas peças anteriores mais significativas, bem como as que estavam no repertório naquele momento. Embora existam diferenças bastante notáveis entre as línguas e abordagens trabalhadas por cada um dos três colectivos, um aspecto comum que se destaca nos três é a predominância de um modo de criação improvisada, em que os actores, a diferentes níveis, se tornam co-criadores da cena.
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