Antídoto e método: práticas de investigação artística em contexto coreográfico
DOI:
https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2020.0005Palavras-chave:
Composição em tempo real, RE.AL, João Fiadeiro, AND_LAB, Fernanda EugénioResumo
Desde 1999 que tenho acompanhado o trabalho de João Fiadeiro com alguma atenção. Partilhando os seus processos de investigação com vários colegas, colaboradores, artistas, investigadores, Fiadeiro tem sido capaz de produzir miríades de perguntas sob o guarda-chuva da Composição em Tempo Real (CTR). Como pude explorar algumas destas questões em workshops com Fiadeiro e os seus colaboradores (primeiro como estudante de dança, e mais tarde como artista e investigador, 1999-2018), acabei por utilizá-las e explorá-las mais a fundo na minha dissertação de doutoramento Body, Image, and Choreographic Thinking (2016). Uma grande parte do presente trabalho foi escrito entre 2012 e 2015 como parte deste projecto de investigação mais vasto.1 Várias práticas de investigação - tais como o CTR de Fiadeiro, os Tuning Scores de Lisa Nelson, a Composição em Tempo Real de Mark Tompkins; Modus Operandi AND, ou a prática do jogo Guest-Host (G.HOST), organizado por Eugénio e Fiadeiro, entre muitos - apresentam formas de articular estratégias de modo a criar novos significados e pensar com e sobre formas de agir-pensar. Este artigo tenta aumentar a capacidade que algumas destas práticas têm em si, e no discurso que produzem, de gerar a possibilidade de um antídoto para cada proposta (ou seja, a possibilidade de escapar a tendências dogmáticas que os métodos em geral revelam).
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