Were we better in the future? The criticality of storytellinh in Kat Válastur's choreographic work
DOI:
https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2020.0012Palavras-chave:
Coreografia, Narração, Walter Benjamin, Donna Haraway, Kat VálasturResumo
Este artigo explora a potencialidade de storytelling como instrumento coreográfico na obra de Kat Valástur The Marginal Sculptures of Newtopia (2014‑2016). Storytelling, na senda de Benjamin e Haraway, pode ser explorado na desconstrução de sentidos e narrativas lineares estabelecidas e, em última instância, no questionamento de conceitos políticos ancorados no substrato da teoria crítica ocidental, que, por sua vez, condicionam práticas discursivas e de produção de conhecimento. Errante em timelines históricas e geográficas fictícias, a coreógrafa Válastur propõe futuros distópicos tangentes à ficção científica e «fabulação especulativa» (Haraway, 2017) nos três mundos coreográficos que constituem a sua trilogia The Marginal Sculptures of Newtopia. Enquanto instrumento coreográfico, como se traduz esta contaminação de storytelling na discursividade do gesto e do movimento? Qual a potencialidade coreográfica na desestabilização da temporalidade linear que subverte as condições históricas materiais, da coexistência ficcional de realidades e dimensões paralelas, e da imaginação de possíveis fisicalidades para futuros distópicos?
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