Dançando o phásma: a performance do conflito sírio na dança-teatro contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2022.0009Palavras-chave:
performance, memória, guerra civil síriaResumo
Este artigo propõe uma análise da dança teatral a partir do binômio performance/política, no qual o corpo é visto como um lugar privilegiado para a análise do poder, uma vez que um corpo que dança sempre toma uma posição no campo político. Para fazer isso, tentamos contextualizar a dança-teatro das peças "Antes que Matem os Elefantes", da Companhia Olga Roriz, e "Eu Sou Mediterrâneo", da Companhia Vidas de A a Z, em seu percurso artístico e analisar suas linguagens coreográficas e cênicas, tendo em vista uma compreensão do corpo que dança como um corpo que sofre as ações das relações de poder, analisando-o como um lugar de tensão e confrontos que desenvolve articulações com a memória e o esquecimento em um jogo sensorial-corporal, falando do corpo como um arquivo e como um lugar de memória e resistência, e olhando para ele como um lugar privilegiado para a análise do poder.
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