Arquivar e reativar o teatro-música português
DOI:
https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2024.3.3.4Palavras-chave:
Performance, Re-performance, Teatro-Música, Arquivística Histórica, MusicologiaResumo
As produções pertencentes ao género performativo de teatro-música em Portugal e compostas a partir de 1970 apresentam inúmeros desafios no que respeita à sua preservação, especialmente no contexto do arquivo. Parte da documentação de teatro-música encontra-se dispersa entre várias instituições e acervos pessoais. Estas obras baseiam-se em linguagens idiossincráticas e em práticas performativas não-convencionais, que é preciso identificar e sistematizar. Muitas vezes, é necessário recorrer aos agentes envolvidos nessas performances (compositores, performers, encenadores, técnicos de som, light designers, entre outros) para, por um lado, entender aspetos da performance intrínsecos ao processo de criação, os quais não se conseguem descortinar apenas a partir da documentação, e para, por outro lado, compreender as relações entre a documentação existente. Este é o grande desafio que se coloca atualmente aos musicólogos e arquivistas, e só a partir de um trabalho de colaboração entre estas duas áreas do conhecimento será possível arquivar e reativar o teatro-música. Neste artigo, proponho discutir os conceitos de performance e re-performance, na perspetiva de Diana Taylor, para entender a exequibilidade de salvaguardar a performance no arquivo digital.
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