Educação ao Longo da Vida

Aprendendo a Viver Melhor

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25749/sis.17604

Palabras clave:

educação ao longo da vida, participação, democracia, aprendizagem, educação popular

Resumen

Neste texto, pretendo explorar o que constitui uma educação ao longo da vida (ELV) numa perspectiva latino americana: quais as suas origens, quando e porquê surgiu o conceito contemporâneo, e como seria uma prática orientada pelos princípios da educação ao longo da vida nesse continente.  Parto de duas premissas centrais. Primeiro, que a ELV é um conceito profundamente democrático e participativo, porque implica o acesso de todas as pessoas a processos educativos em qualquer momento da vida, possuindo implicações políticas fortes com a mudança. Fortalece a noção do direito à educação e educação como direito. E, segundo, exploro o conceito de educação ao longo da vida na sua relação com o conceito da educação popular.  Concluo que mesmo que educamos crianças ou adultos, ao situar essa educação na perspectiva da educação ao longo da vida, a sua configuração muda.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Timothy Denis Ireland, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Professor titular da Universidade Federal da Paraíba (João Pessoa, Brasil) e Coordenador da Cátedra UNESCO de Educação de Jovens e Adultos. As suas principais áreas de pesquisa incluem educação e leitura em prisões, uso de mídias digitais no processo de alfabetização e políticas internacionais de aprendizagem e educação de adultos. Seus livros recentes são Educação de Adultos em Retrospectiva: 60 anos de CONFINTEA (UNESCO, 2014), Education and other modes of thinking in Latin America (Routledge, 2016) com Robert Aman e Educational Alternatives in Latin America: new modes of counter-hegemonic learning (Palgrave Macmillan, 2019) também com Robert Aman.

Citas

Bauman, Z. (2012, janeiro). Sociedade do consumo e do crédito não funciona mais. Entrevista concedida pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman ao jornalista Sílio Boccanera. Programa Milênio, da Globo News.

Carrillo, A. T. (2013). La educación popular – Trayectoria y actualidad. Bogotá: Editorial El Búho.

CERI – Centre for Educational Research and Innovation. (1973). Recurrent Education: A Strategy for Lifelong Learning. Paris: OCDE.

Coombs, P. H., & Ahmed, M. (1974[1968]). Attacking Rural Poverty: How non-formal education can help. Baltimore: John Hopkins University Press.

Delors, J., Mufti, I. A., Amagi, I., Carneiro, R., Chung, F.; Geremek, B., Gorham, W., Kornhauser, A., Manley, M., Quero, M. P., Savané, M.-A., Singh, K., Stavenhagen, R., Suhr, M. S., & Nanzhao, Z. (2001). Educação: um tesouro a descobrir. Brasília: UNESCO.

Faure, E. (Dir.), Herrera, F., Kaddoura, A.-R., Lopes, H., Petrovski, A. V.; Rahnema, M., & Ward, F. C. (1972). Aprender a ser. Paris, França: UNESCO.

Freire, P. (1967). Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1975). Pedagogia do Oprimido. Rio do Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1993). Política e Educação. São Paulo: Cortez.

Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia. Saberes necessárias à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Frith, U. (2013). Neuroscience: implications for education and lifelong learning. Integrating Science and Practice, 3(1), 7-10. Retirado de: www.ordrepsy.qc.ca/scienceandpractice

Furter, P. (1977). The Planner and Lifelong Education. UNESCO: IIEP.

Gadotti, M. (2013). Estado e Educação Popular: Desafios de uma Política Nacional. Retirado de: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/4336

Gadotti, M. (2016). Educação Popular e Educação ao Longo da Vida. In P. G. S Nacif, L. M. Gomes & R. G. Rocha (Orgs.), Coletânea de textos CONFINTEA Brasil+6: tema central e oficinas temáticas (pp. 50-69). Brasília: MEC - Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.

Gelpi, E. (1979). A Future for Lifelong Education. (Vol. 1). Manchester Monographs 13. Manchester: University of Manchester.

Goodman, P. (1975). Compulsory Miseducation. London: Penguin Education.

Gudynas, E. (2011, fevereiro). Buen vivir: Germinando alternativas al desarrollo. America Latina en movimiento, pp. 461-481.

Ibáñez, A. (2011a). Un acercamiento al “Buen Vivir” – Parte I. In La Carta CEAAL, 400, 11/01/2011.

Ibáñez, A. (2011b). Un acercamiento al “Buen Vivir” – Parte II. In La Carta CEAAL, 401, 18/01/2011.

Ibáñez, A. (2011c). Un acercamiento al “Buen Vivir” – Parte III. In La Carta CEAAL, 402, 25/01/2011.

Illich, I. (1976). After Deschooling, What? London: Writers and Readers Publishing Cooperative.

Ireland. T. D. (1979). Gelpi’s view of lifelong education. Manchester Monographs, 14. Manchester: University of Manchester.

Ireland. T. D. (2013). 60 anos de CONFINTEA: uma análise retrospectiva. In T. D. Ireland & C. H. Spezia (Orgs.), Educação de Adultos em Retrospectiva: 60 anos de CONFINTEA (pp. 31-56). Brasília: UNESCO.

Lan, Y. (2011). Revisiting the classics: the teaching/learning relationship in modern China. In J. Yang & R. V. Cotera (Eds.), Conceptual evolution and policy developments in lifelong learning (pp. 51-58). Hamburgo: UIL.

Lima, L. C. (2012). Aprender para ganhar, conhecer para competir. São Paulo: Cortez Editora.

Melo, A. (1980). A Educação Popular numa Estratégia de Educação Permanente. In Cadernos do CEDES, no. 1 – Concepções e experiências de educação popular (pp. 41-60). São Paulo: Cortez Editora/Autores Associados/CEDES.

Melo, A. (2012). Passagens Revoltas – 40 anos de intervenção por ditos e escritos. Lisboa: Associação in Loco.

OEI/UIL. (2014). Contribuições conceituais da educação de pessoas jovens e adultas: rumo à construção de sentidos comuns na diversidade. Goiânia: UFG.

Ouane, A. (2011). Evolution of and perspectives on lifelong learning. In J. Yang & R. V. Cotera (Eds.), Conceptual evolution and policy developments in lifelong learning (pp. 24-39). Hamburgo: UIL.

Pontual, P. (2016). Educação ao Longo da Vida na perspectiva da Educação Popular e da participação social. In P. G. S. Nacif, L. M. Gomes & R.G. Rocha (Orgs.), Coletânea de textos CONFINTEA Brasil+6: tema central e oficinas temáticas (pp. 70-75). Brasília: MEC - Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.

Reimer, E. (1975). School is Dead. London: Penguin Education.

Romão, J. E. (2015). Educación. In D. R. Streck, E. Redin & J. J. Zitkoski (Orgs.), Diccionario Paulo Freire (pp. 168-170). Lima: CEAAL.

Thiesen, J. da S. (2008). A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Rev. Bras. Educ., 13(39), 545-554.

Torres, R. M. (2011). Lifelong learning: moving beyond Education for All (EFA). J. Yang & R. V. Cotera (Eds.), Conceptual evolution and policy developments in lifelong learning (pp. 40-50). Hamburgo: UIL.

UNESCO/UIL. (2016). Breve nota sobre a aprendizagem ao longo da vida no século XXI. Hamburgo: UIL.

Vargas, C. T. (2018). El aprendizaje a lo largo de la vida en América Latina y el Caribe. Documento de trabajo preparado para Reunión Regional de Ministros de Educación de América Latina y el Caribe, "Transformar la educación: una respuesta conjunta de América Latina y el Caribe para lograr el ODS 4 – Agenda E2030". Cochabamba, Estado Plurinacional de Bolivia, 25-26 de julio de 2018.

Publicado

2019-06-29