Imagens, Estigmas e Refiguração Identitária: o Dito e o Dizer sobre Doenças Crônicas
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.14560Palavras-chave:
estigma, refiguração identitária, pesquisa (auto)biográfica, doenças crônicas, HIV/Aids, stigma, identity refiguration, research (auto) biographical, chronic diseases, HIV / AidsResumo
Resumo
Noções conceituais de imagens, estigmas e refiguração identitária relacionadas as pessoas que vivem com HIV/Aids são mobilizadas para análises de narrativas de colaboradores da Revista Saber Viver, publicadas na seção ‘Conte sua História’. Objetiva-se discutir modos como são forjados socialmente imagens e estigmas sobre o HIV/Aids e disposições construídas pelos sujeitos, face ao processo de enfrentamento da estigmatização, a partir das narrativas autobiográficas publicadas na revista, possibilitando-me leituras cruzadas sobre aprendizagem biográfica com a doença e formas de enfretamento com a cronicidade. O texto situa aspectos concernentes a criação, produção, circulação e recepção da revista, ao tematizar imagens construídas historicamente sobre o HIV/Aids, cruzando-as com formas diversas de estigmas e discriminação sobre a epidemia e a cronicidade da doença. A centralidade do texto incide sobre a análise das narrativas (auto)biográficas dos colaboradores da revista, implicando diálogos sobre estigmas, processo de refiguração identitária, por parte dos sujeitos, quando narram sobre suas experiências com a cronicidade da doença.
Abstract
Conceptual notions of images, stigmata and identity reframing related to people living with HIV / AIDS are mobilized to analyze narratives of collaborators of the Revista [journal] Saber Viver, published in the section ‘Conte sua História’ [Tell your story]. The objective is to discuss ways in which images and stigmas about HIV/Aids and the constructions built by the subjects, in the face of the stigmatization process, are socially forged from the autobiographical narratives published in the journal, enabling me to read cross-references on biographical learning with disease and forms of coping with chronicity. The text addresses aspects related to the creation, production, circulation and reception of the journal, thematicalizing historically constructed images of HIV/Aids, crossing them with different forms of stigmas and discrimination about the epidemic and the chronicity of the disease. The centrality of the text focuses on the analysis of the (auto)biographical narratives of the journal's collaborators, implying dialogues about stigmata, a process of identity reframing on the part of the subjects, when they narrate about their experiences with the chronicity of the disease.
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