O Uso da Tecnologia e suas Contribuições para a Formação Integral do Aluno com Transtorno do Espectro Autista e do Aluno com Deficiência Intelectual nas Aulas de Matemática
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.27503Palavras-chave:
educação especial, matemática, tecnologia, autismo, deficiência intelectualResumo
Este artigo tem como objetivo explicitar contribuições favoráveis à formação integral de alunos com Transtorno do Espectro Autista e de alunos com Deficiência Intelectual, por meio de investigações que tenham como objeto de estudo processos de ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos com uso de recursos tecnológicos educacionais. Como fundamento metodológico, adotou-se a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Foram analisados trabalhos acadêmicos que articulam: Tecnologia, Educação Especial e Matemática. Pode-se explicitar contribuições significativas que se enquadram em diferentes dimensões: emocional, social e cognitiva. E, como conclusão, apesar de se tratar de grupos de alunos distintos e com particularidades muitas vezes consideradas como ímpares, identificou-se resultados similares em relação às mesmas estratégias aplicadas, o que leva a concluir que a flexibilização oferecida pelo uso da tecnologia contribui para a construção de uma prática não homogeneizada que possa atender as singularidades de todos os alunos, possibilitando que aprendam em um mesmo ambiente.
Downloads
Referências
AAIDD - American Association On Intellectual and Developmental Disabilities. (2010). Intellectual disability: definition, classification, and systems of supports. Washington, DC: American Association on Mental Retardation.
APA - American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. (5th Edition). Arlington, VA: American Psychiatric Association.
BRASIL. Ministério da Educação. (2018). Base nacional comum curricular. Retirado de: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Delisio, L. A., & Dieker, L. (2019). Avatars for Inclusion: Innovative mathematical approaches for students with autismo. Childhood Education, 95(3), 72-79, doi: 10.1080/00094056.2019.1616474
Felcher, C., Viçosa, C., Soares, R., & Folmer, V. (2021). O uso da sala de aula invertida para ensinar polígonos. Revista De Ensino De Ciências E Matemática, 12(1), 1-18. doi: 10.26843/rencima.v12n1a03
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Gonçalves, A. (2006). Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral. Cadernos Cenpec | Nova série, 1(2). doi: 10.18676/cadernoscenpec.v1i2.136
Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?. São Paulo: Moderna.
Masciano, C. F. R. (2015). O uso de jogos do software educativo Hércules e Jiló no mundo da matemática na construção do conceito de número por estudantes com deficiência intelectual. (Dissertação de Mestrado em Educação). Universidade de Brasília Faculdade de Educação, Distrito Federal, Brasil.
Nascimento, I. C. Q. S. (2017). Introduções ao sistema de numeração decimal a partir de um software livre: um olhar sócio-histórico sobre os fatores que permeiam o envolvimento e a aprendizagem da criança com TEA. (Dissertação de Mestrado em Educação e Ciências e Matemáticas). Universidade Federal do Pará, Belém, Brasil.
São Paulo. Secretaria da Educação. (2019). Cresce em 33% o número de alunos com autismo atendidos pela rede. Retirado de: https://www.educacao.sp.gov.br/cresce-em-33-o-numero-de-alunos-com-autismo-atendidos-pela-rede/
Souza, A. C. (2019). O uso de tecnologias digitais educacionais para o favorecimento da aprendizagem matemática e inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista em anos iniciais de escolarização. (Dissertação de Mestrado em Educação). Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Brasil.
Viana, E. de A., & Manrique, A. L. (2018). A educação matemática na perspectiva inclusiva: investigando as concepções constituídas no Brasil desde a década de 1990. Perspectivas Da Educação Matemática, 11(27). Retirado de: https://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/7298
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Sisyphus – Revista de Educação
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
O Copyright (c) pertence à Sisyphus – Journal of Education. No entanto, encorajamos que os artigos publicados na revista sejam publicados noutros lugares, desde que seja solicitada a autorização da Sisyphus e os autores integrem a nossa citação de fonte original e um link para o nosso site.
Política de auto-arquivo
É permitido aos autores o auto-arquivo da versão final publicada dos seus artigos em repositórios institucionais, temáticos ou páginas web pessoais e institucionais.
Subscritor DORA
O Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, editor da Sisyphus, é um dos subscritores da Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação (DORA).