Pensar a Educação em Tempos de Transição
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.31725Palavras-chave:
transição, inclusão escolar, aprendizagem, regulação da educação, formação de professoresResumo
Vivemos tempos de transição, também no terreno educativo. O modelo escolar que herdámos dos séculos XIX e XX tem vindo a ser questionado em diversos sentidos. As sociedades mudaram muito e com elas os contextos educativos. O acesso à educação universalizou-se e os públicos escolares tornaram-se muito mais diversificados, tanto social como culturalmente. As tecnologias digitais trouxeram com elas novas formas de acesso aos saberes e novos desafios. Mas estes são também tempos paradoxais. As críticas à organização escolar e as tendências visando a desescolarização ou a privatização são paralelas à reivindicação de uma escola pública de qualidade, entendida como espaço de socialização e de construção de uma cidadania democrática, universal, mas simultaneamente plural. O investimento numa educação cada vez mais inclusiva convive com a consciência de desigualdades que se acentuam, por exemplo, no que diz respeito ao acesso ao mundo digital. O culto do individualismo e da mercantilização surgem a par de militâncias por causas cívicas, sociais ou ambientais. Nestes tempos de transição, importa, por isso, pensar o(s) futuro(s) da Educação. É o que procuramos fazer na componente monográfica do presente número a partir de um conjunto diversificado de olhares que podemos organizar em dois grandes eixos temáticos: 1) Educação, diversidade e novos ambientes de aprendizagem, com destaque para as práticas de inclusão em contextos formais e não-formais de educação e para a aprendizagem em sociedades tecnologicamente avançadas; 2) Educação e mudança, com ênfase, por um lado, na relação entre regulação, autonomia e “accountability” e, por outro, em novos modelos de desenvolvimento profissional dos professores.
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