Educação em Ciências, Arte e Ecofeminismo em Questionamentos do Antropoceno
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.37983Palavras-chave:
mudanças climáticas, mulheres, vegetais, multiespécies, sensibilidadeResumo
Esse texto apresenta os dados oriundos da elaboração de uma oficina para pós-graduandos em educação em ciências, durante um evento em Manaus (AM), que teve como objetivo promover um espaço de produção de sentidos a partir da constituição de uma mesa de trabalho sobre a temática do Antropoceno e do ecofeminismo, e da elaboração de narrativas com obras de arte contemporânea de três mulheres brasileiras. Adotamos a metodologia da pesquisa narrativa para dar corpo às experiências vividas entre nós durante a elaboração da oficina. Discutimos o protagonismo feminino como força movente de vida e da urgência de nos aproximarmos, empaticamente, de outros seres que compõem o mundo conosco, em compromissos respeitosos e no desejo de adiarmos o fim do mundo.
Downloads
Referências
Anjum, T. (2020). Ecofeminism: exploitation of women and nature. International Journal of English Literature and Social Sciences, 5(4), 846-848. https://dx.doi.org/10.22161/ijels.54.2
Aronowsky, L. (2021). Gas Guzzling Gaia, or: A Prehistory of Climate Change Denialism. Critical Inquiry, 47(2), 306-327. https://doi.org/10.1086/712129
Barca, S. (2020). Forças de reprodução. O ecofeminismo socialista e a luta para desfazer o Antropoceno. E-cadernos CES, 34, 25-45. https://doi.org/10.4000/eces.5448
Barthold, C., Bevan, D., & Corvellec, H. (2022). An Ecofeminis position in critical practice: Challenging corporate truth in the Anthropocene. Gender, Work & Organization, 29(6), 1796-1814. https://doi.org/10.1111/gwao.12878
Carabias Álvaro, M. (2023). Aquí y ahora. Arte y ecofeminismo em la era del antropoceno. Dos casos de estudio: Steffani Herr y Gabriela Rivera. AspArkíA, Investigació Feminista, (42), 23-45. https://doi.org/10.6035/asparkia.7119
Chao, I. M. (2021). El género del fin del mundo: aportes de la investigación feminista por la paz ante el mantropoceno. Revista de Estudios en Seguridad Internacional, 7(1), 45-60.
Clandinin, J., & Connelly, M. (2011). Pesquisa Narrativa: experiências e histórias na pesquisa qualitativa. EDUFU.
Coccia, E. (2018). A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Cultura e Barbárie.
Crutzen, P. J. (2010). Anthropocene man. Nature, 467, S10. https://doi.org/10.1038/467S10a
Cunha, M. I. (1997). Conta-me agora!: as narrativas como alternativas pedagógica na pesquisa e no ensino. Rev. Fac. Educ. [online], 23(1-2), 1-12. https://doi.org/10.1590/S0102-25551997000100010
Danowski, D., & Viveiros de Castro, E. (2014). Há mundo por vir? Ensaio sobre os medos e os fins. Cultura e Barbárie/Instituto Socioambiental.
Dias, S. (2023). Um caminhar multiespécies: mesas de trabalho como modos de habitar artes, educações e comunicações diante do Antropoceno. Revista Digital do LAV, 16(1), e12/1 -22. https://doi.org/10.5902/1983734884146
Friberg, A. (2021). On the need for (con)temporary utopias: Temporal reflections on the climate rhetoric of environmental youth movements. Time & Society. https://doi.org/10.1177/0961463X21998845
Gough, A., & Whitehouse, H. (2020). Challenging amnesias: re-collecting feminist new materialism/ecofeminism/climate/education. Environmental Education Research, 26(9-10), 1420-1434. https://doi.org/10.1080/13504622.2020.1727858
Guerra, P. (2023). Fanzines e (eco)feminismo: além da Fortaleza do Antropoceno e do Faloceno. Arte & Ensaios, 29(45), 234-261. https://doi.org/10.60001/ae.n45.14
Haraway, D. (2015). Anthropocene, Capitalocene, Plantationocene, Chthulucene: Making Kin. Environmental Humanities, 6(1), 159-165. https://doi.org/10.1215/22011919-3615934
IPCC (2021). Summary for Policymakers. In Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [V. Masson-Delmotte, P. Zhai, A. Pirani, S. L. Connors, C. Péan, S. Berger, N. Caud, Y. Chen, L. Goldfarb, M. I. Gomis, M. Huang, K. Leitzell, E. Lonnoy, J. B. R. Matthews, T. K. Maycock, T. Waterfield, O. Yelekçi, R. Yu, & B. Zhou (Eds.)] (pp. 3-32). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/9781009157896.001
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. (1ª Edição). Companhia das Letras.
Leiserowitz, A. A., Maibach, E. W., Roser-Renouf, C., Smith, N., & Dawson, E. (2013). Climategate, Public Opinion, and the Loss of Trust. American Behavioral Scientist, 57(6), 818-837. https://doi.org/10.1177/0002764212458272
Lorenzo-Modia, M. J. (2023). Introdución ao monográfico: “Dos feminismo(s) aos ecofeminismo(s): análises literarias e culturais”. Atlánticas - Revista Internacional de Estudios Feministas, 8(1), 1-16. https://doi.org/10.17979/arief.2023.8.1.9439
Lucas-Palacios, L., Resa Ocio, A., & Campos-Lopez, T. (2024). Trabajar temas emergentes en la formación de los grados de educación: ecofeminismo através del arte. Revista Internacional de Educación para la Justicia Social, 13(1), 321-338. https://doi.org/10.15366/riejs2024.13.1.018
Morton, T. (2023). Ser ecológico. Quina Editora.
Ojeda, D., Nirmal, P., Rocheleau, D., & Emel, J. (2022). Feminist Ecologies. Annual Review of Environment and Resources, 47, 149-171. https://doi.org/10.1146/annurev-environ-112320-092246
Penteado, M. P. (2022). O futuro é feminista (e anticapitalista): a narrativa cli-fi escrita por mulheres. Revista Estudos Feministas, 30(2), e75807. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n275807
Robin, L. (2013). Histories for Changing Times: Entering the Anthropocene? Australian Historical Studies, 44(3), 329-340. https://doi.org/10.1080/1031461X.2013.817455
Robin, L., & Steffen, W. (2007). History for the Anthropocene. History Compass, 5(5), 1694-1719. https://doi.org/10.1111/j.1478-0542.2007.00459.x
Steffen, W., Broadgate, W., Deutsch, L., Gaffney, O., & Ludwig, C. (2015). The trajectory of the Anthropocene: The Great Acceleration. The Anthropocene Review, 2(1), 81-98. https://doi.org/10.1177/2053019614564785
Stengers, I. (2023). Outra ciência é possível: manifesto por uma desaceleração das ciências. Bazar do tempo.
Thorsson, B. (2020). Walking through the Anthropocene. Encountering materialisations of the geological epoch in an exhibition space. Nordisk Museologi, 28(1), 103. https://doi.org/10.5617/nm.7986
Tsing, A. L. (2022). O cogumelo no fim do mundo: sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo. n-1 Edições.
Weiss, C. R., & Johnson-Koenke, R. (2023). Narrative inquiry as a caring and relational research approach: adopting an evolving paradigm. Qualitative Health Research, 33(5), 388-399. https://doi.org/10.1177/10497323231158619
Widianingsih, L. P., Triyuwono, I., Djamhuri, A., & Rosidi, R. (2022). University social responsibility from the transformative ecofeminism perspective. The Qualitative Report, 27(6), 1688-1709. https://doi.org/10.46743/2160-3715/2022.5493
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Sisyphus – Revista de Educação

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
O Copyright (c) pertence à Sisyphus – Journal of Education. No entanto, encorajamos que os artigos publicados na revista sejam publicados noutros lugares, desde que seja solicitada a autorização da Sisyphus e os autores integrem a nossa citação de fonte original e um link para o nosso site.
Política de auto-arquivo
É permitido aos autores o auto-arquivo da versão final publicada dos seus artigos em repositórios institucionais, temáticos ou páginas web pessoais e institucionais.
Subscritor DORA
O Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, editor da Sisyphus, é um dos subscritores da Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação (DORA).