Formulário Google Gamificado como um Recurso Didático Digital em Aulas de Matemática

Um Estudo de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.33663

Resumo

A pandemia do coronavírus (Sars-cov-2) provocou alterações relevantes na sociedade. Na educação, as instituições de ensino passaram por uma complexa alteração da sua rotina educacional. No ensino de matemática não foi diferente, passou-se de aulas presenciais, para aulas online aumentando a distância de diálogos de professores e estudantes. Nesse contexto, esta pesquisa teve por objetivo analisar a aplicação do formulário Google em uma perspectiva gamificada no ensino da matemática com estudantes do Ensino Fundamental, em que se busca identificar a percepção destes em relação ao uso do Formulário Google Gamificado (FGG) como um Recurso Didático Digital em aulas de matemática. Para isso, foram realizadas aulas online tratando sobre a temática “história da matemática e as notáveis Fórmulas e Equações Matemática” e após as aulas foi aplicado o FGG. Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso de cunho quanti-qualitativo e foi desenvolvida com 45 estudantes do Ensino Fundamental que utilizaram o FGG e responderam a um questionário avaliativo. Os resultados mostram que a gamificação é uma alternativa para o processo de ensino e aprendizagem da matemática por promover engajamento e motivação. Além disso, o uso do FGG se configura como uma atividade diferenciada que promove liberdade, dinamismo e envolvimento dos participantes, contribuindo para construção do conhecimento. Por fim, os resultados apontam que atividades com o FGG devem fazer parte do itinerário didático pedagógico não apenas da matemática, mas de todas as outras disciplinas, uma vez que contribuem para o processo de ensino e aprendizagem.

Biografias Autor

Jocimario Alves Pereira, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Um "matuto teimoso", nascido no sertão da Paraíba, que para trocar a "enxada pela caneta", ingressou por acidente e concluiu por teimosia, a Licenciatura em Ciências Agrárias na UFPB (2014). E mesmo antes da conclusão do curso, a "caneta" começou a "rabiscar", na Rede Estadual de Educação da Paraíba (2013 até 2022), em disciplinas como Química, Matemática, Iniciação Científica, Robótica (e tudo que sobrava nas cargas horárias). A partir daí, o traço do Grande Arquiteto do Universo, conduziu a uma formação contínua, com mais duas Licenciaturas, (I) Química (FAC/2017) e (II) Matemática (FABRAS/2022); três Especializações, (1) Ensino de Química (UCAM - 2015), (2) Ensino em EJA na Diversidade e Inclusão Social (UFPB/2016) e (3) Tecnologias Digitais para o Ensino Básico (UECE/2018); um Mestrado - em Química (UFRPE/2020). Atualmente, é Professor efetivo da Rede Município de Conceição/PB (desde 2019) e doutorando do PPGEC/UFRPE (desde 2022). Ainda é membro do Corpo Editorial da Revista Somma do IFPI (desde 2021) e membro ativo dos Grupos de Pesquisa - LEUTEQ/UFRPE e InPramec/UFRPE (desde 2018). Possui vivências nas áreas de Educação e Ensino, com ênfase no Ensino de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino médio, meio ambiente, agricultura familiar, TDIC, redes sociais, educação colaborativa, e atualmente com a gamificação.

Bruno Silva Leite, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor de Química e de Tecnologias no Ensino de Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). É Licenciado em Química, mestre no Ensino das Ciências e Doutor em Química Computacional. É docente permanente no programa de pós-graduação em Ensino das Ciências (PPGEC), no Doutorado em Ensino da Rede Nordeste de Ensino (RENOEN) e no Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI), todos na UFRPE. Coordena os grupos de pesquisas LEUTEQ (Laboratório para Educação Ubíqua e Tecnológica no Ensino de Química) e InPraMEC (Investigação de Práticas Metodológicas no Ensino das Ciências) do diretório de grupos do CNPq e é pesquisador colaborador do Núcleo SEMENTE e da Rede Latino-Americana de Pesquisa em Educação Química (RELAPEQ). Na Sociedade Brasileira de Química (SBQ) é o atual diretor da Divisão de Ensino [mandato 2022-2024], foi vice-diretor desta mesma divisão [mandato 2020-2022], além de ter sido tesoureiro da Regional Pernambuco [mandatos 2016-2018, 2018-2020]. Participa com avaliador credenciamento e recredenciamento do Ministério da Educação (INEP). Foi coordenador [mandato 2019-2021 e 2021-2023] do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI-UFRPE). Foi coordenador do Residência pedagógica de Química [2018-2020]. Participou da Comissão Avaliadora de Livros Didáticos de Química do Ministério da Educação no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2021 - Objeto 1, 2 e 3; PNLD 2023 - Objeto 1 e 2). Foi representante da região nordeste na Comissão Nacional de Ensino de Química (2016-2018) que contribuiu para a criação da Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ) e fez parte da diretoria de comunicação da SBEnQ (2018-2020). Tem experiência na área de Química e Ensino de Química: Em Química desenvolve pesquisas em Astroquímica e Química Computacional; Em Ensino de Química atua principalmente nas seguintes temáticas: (1) Tecnologias Digitais no Ensino e Inteligência Artificial; (2) Metodologias Ativas, Aprendizagem Tecnológica Ativa, Gamificação e Ensino Híbrido; (3) processos e materiais educativos no Ensino de Ciências/Química; (4) Experimentação, divulgação científica e formação de professores. Atua como consultor ad hoc de periódicos especializados em Educação em Ciências/Química, nacionais e internacionais, e agências de fomento (CNPq, CAPES).

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Publicado

2024-06-29

Como Citar

Pereira, J. A., & Leite, B. S. (2024). Formulário Google Gamificado como um Recurso Didático Digital em Aulas de Matemática: Um Estudo de caso. Revista Interacções, 20(67), 1–28. https://doi.org/10.25755/int.33663