A Unidade Curricular de Literacia Científica como Promotora de Aprendizagens Ativas no Ensino Superior

Autores

  • Carla Dionísio Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.25755/int.18788

Resumo

O Curso de Licenciatura em Educação Básica (LEB) da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve oferece aos estudantes do 3.º ano, distintas unidades curriculares (UC) opcionais. A UC de Literacia Científica é uma dessas opções que tem vindo a ser lecionada de um modo diferenciado e inovador, contrastando com as premissas de cariz mais tradicional, fomentando aprendizagens ativas, baseadas no paradigma socioconstrutivista e colocando o aluno no cerne da aprendizagem e o professor como facilitador dessas mesmas aprendizagens. O conceito de Literacia Científica (LC) tem tido primordial destaque na investigação educacional dos últimos anos, principalmente no que concerne à sua importância para as crianças que frequentam as primeiras etapas escolares. O facto de as crianças contactarem, desde cedo, com elementos básicos da Ciência, permitir-lhes-á, mais tarde, compreenderem e atuarem sobre o entorno natural e social. Cabe, pois aos futuros professores e educadores fomentarem o gosto por aprender Ciência, de modo a que se possa ter, no futuro, cidadãos cientificamente literatos. Este estudo de um contexto particular, que decorreu no ano letivo 2017/2018, alicerça-se numa metodologia qualitativa e tem como principal propósito averiguar quais as perceções dos estudantes do 3.º ano da LEB, acerca: da seleção da UC de LC; da metodologia adotada nesta UC; e da sua implementação, planificação e avaliação. Os resultados sugerem que os estudantes apontam a Literacia Científica como uma UC dinâmica, onde tiveram voz ativa na sua aprendizagem, proporcionando o desenvolvimento de competências de várias índoles e a construção do seu próprio conhecimento.

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Publicado

2019-10-29

Como Citar

Gonçalves, C. D. (2019). A Unidade Curricular de Literacia Científica como Promotora de Aprendizagens Ativas no Ensino Superior. Revista Interacções, 15(50), 46–68. https://doi.org/10.25755/int.18788