Os medos na 2ª infância: concepções e práticas do educador de infância
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.424Palavras-chave:
Medos, Infância, Práticas do educador de infância.Resumo
O presente artigo apresenta os resultados no âmbito de uma investigação realizada sobre as Concepções e Práticas do Educador de Infância perante os medos na 2ª Infância. Pretende-se, a partir deste estudo, conhecer os medos mais frequentemente identificados nas crianças de Jardim de Infância e, consequentemente, de que forma os educadores abordam estas questões com as mesmas.
Este estudo, de carácter descritivo, baseou-se numa amostra de 50 crianças e de 6 educadores, provenientes de vários Jardins de Infância da cidade de Santarém e periferia. O estudo foi desenvolvido em duas fases: numa primeira fase, foram entrevistadas as crianças, tendo-se procurado identificar os seus medos mais frequentes. Numa segunda fase, foram entrevistados os educadores, sendo aplicada uma entrevista semi-directiva, com o objectivo de conhecer e identificar as suas concepções e estratégias desenvolvidas pelos mesmos face a situações em que as crianças revelam alguma forma de medo.
Como principais resultados podemos constatar que os medos mais frequentes nas crianças em idade pré-escolar são o medo de animais e de personagens imaginárias da literatura infantil. Os educadores referem ainda, para além destes medos, o medo do desconhecido e de situações novas. Ambas as amostras mencionam também o medo do escuro. No que se refere às concepções dos educadores perante os medos na 2ª infância foi possível constatar que o medo é entendido como um elemento natural do desenvolvimento da criança. Quanto às práticas desenvolvidas neste âmbito, os educadores recorrem, maioritariamente, a estratégias apoiadas na expressão oral, com recurso a suportes escritos, pedagogicamente adequados à individualidade de cada criança.Downloads
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