Diálogos de Huxley e Houellebecq com a ciência e a literatura: do sonho da eterna juventude ao sonho do eterno retorno
DOI:
https://doi.org/10.25755/int.8719Palavras-chave:
Ciência, Literatura, Utopia, Eternidade, Juventude.Resumo
O homem sempre acalentou o sonho de decifrar o segredo da eternidade. Imaginou a existência de seres superiores imunes às leis da morte. Chamou-lhes deuses e heróis. Através dos mitos, tentou explicar os fenómenos naturais. As religiões sistematizaram essas histórias e reuniram-nas nos livros sagrados, arautos divinos de terras prometidas em paraísos celestiais de difícil e incerto acesso.
As utopias literárias idearam paraísos terrestres situados em futuros possíveis à luz dos conhecimentos científicos disponíveis. A. Huxley e M. Houellebecq abordam o tema da imortalidade no Brave New World (1932) e em La possibilité d’une île (2005). Como epopeias dramáticas que são, oferecem-nos uma dupla miragem de eterna juventude no admirável mundo novo e de eterno retorno na possibilidade duma ilha.
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