Intervenções não farmacológicas no Síndrome de Abstinência Neonatal, pela perspetiva de Betty Neuman: Scoping Review
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0218e.36924Palavras-chave:
: recém-nascido; síndrome de abstinência neonatal; intervenções não farmacológicas; enfermeiro especialista; scoping review (SCR)Resumo
Introdução: O aumento do consumo de drogas durante a gravidez, está a conduzir a um crescimento drástico do Síndrome de Abstinência Neonatal (SAN). Medidas não farmacológicas devem ser implementadas, com o intuito de minimizar a estimulação física e sensorial do recém-nascido (RN).
Objetivo: Mapear a evidência científica disponível sobre as intervenções não farmacológicas num RN com SAN.
Métodos: Revisão baseada nas diretrizes do JBI, cuja seleção dos artigos é suportada pelo modelo PRISMA. A questão de investigação foi formulada de acordo com a mnemónica PCC (Participantes, Conceito e Contexto) e, foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão. Foram considerados os limitadores de pesquisa: estudos publicados, acesso gratuito ao texto integral, na língua inglesa, portuguesa e espanhola e com data de publicação de 1 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2023. Foram utilizadas sete bases de dados.
Resultados: Catorze artigos foram incluídos, tendo sido definido o nível de evidência, o grau de recomendação e a qualidade metodológica. Os estudos demonstram a eficácia das intervenções não farmacológicas, na gestão do SAN.
Conclusão: A avaliação e o tratamento para o SAN permanecem não padronizados. A abordagem Eat, Sleep and Console (ESC) diminui as intervenções farmacológicas, o tempo de internamento e os custos hospitalares. O aleitamento materno e o alojamento conjunto são fortes estratégias não farmacológicas, promovem o vínculo, os cuidados centrados no desenvolvimento do RN e na família e uma melhoria clínica célere. Os enfermeiros são decisivos na gestão do SAN.
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