O Aluno com Paralisia Cerebral em Contexto Educativo: Diferenciação de metodologias e estratégias

Authors

  • Catarina Martins
  • Letícia Leitão

Abstract

O modelo de Educação Inclusiva, atualmente
implementado e defendido pelas organizações internacionais,
pressupõe um único sistema educacional para TODOS os
alunos, partindo da aceitação das diferenças individuais e da
valorização da diversidade humana, como potenciadores de
capacidades num mesmo processo educacional. A Educação
Inclusiva não abrange somente crianças/jovens com
deficiências, mas alarga a sua intervenção a todos os que,
temporária ou permanentemente, apresentem necessidades
especiais. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais
de carácter motor, especialmente Paralisia Cerebral, inseridos
no ensino regular, pela especificidade das manifestações
apresentadas e das significativas limitações ao nível da
atividade e da participação, beneficiarão com a implementação
de medidas educativas que diminuam a sua situação de
desvantagem e promovam o desenvolvimento das suas
potencialidades, recorrendo a metodologias e estratégias
facilitadoras do seu desenvolvimento global, que abordaremos
numa breve revisão da literatura.

Downloads

Download data is not yet available.

References

• Ainscow, M. (1999). Understanding the development of inclusive schools. London: Falmer Press.

• Andrada, M. (1982). Diagnóstico da Paralisia Cerebral – detecção e orientação precoces. Revista Portuguesa de Pediatria,

, 3-10.

• CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – versão crianças e jovens (2004). Organização

Mundial de Saúde, traduzido por Direcção-Geral de Saúde (2004) com base na tradução da CIF 2003. Porto.

• Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro. Diário da República, n.º 4, Série I, de 07-01-2008, do Ministério da Educação.

Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público,

particular e cooperativo.

• Esben, P. (2003). New CP - Cerebral Palsy: hold the light. Copenhagen: The Danish Society for Cerebral Palsy.

• Ferreira, W. (2006). Inclusão versus Exclusão no Brasil: reflexões sobre a formação docente dez anos após Salamanca.

In: Rodrigues, D. (Org.). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva. São Paulo: Summus Editorial.

• French, J. (1987). Intelectual Development and Assessment. In McDonald, E. (Ed.), Treating Cerebral Palsy for Clinicians

by Clinicans (49 – 67). Boston: Little Brown.

• Leitão, L. (2007). Inclusão de Alunos com Necessidades Educativas Especiais – Atitudes dos Educadores de Infância e dos

Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Região Autónoma dos Açores. Tese de Doutoramento não publicada.

Universidade dos Açores.

• Martins, I. C. (2006). Estudo cronométrico da rotação mental de letras e mãos em pessoas com Paralisia Cerebral.

Dissertação de Mestrado não publicada. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Coimbra: Universidade de

Coimbra.

• Martins, I., Oliveira, A. M. & Amorim, M-A. (2008). From acting to perceiving: mental rotation of body parts.

In Proceedings of the 3rd International Conference on Cognitive Science, vol I, 105-106.

• Meijer, J. M. (1998). Intégration en Europe: dispositions concernant les élèves à besoins éducatifs spécifiques. European

agency for development in special needs education.

• Muñoz, J., Blasco, G. & Suárez, M. (1997). Deficientes motores II: Paralisia Cerebral. In Bautista, R. (Ed.). Necessidades

Educativas Especiais, (293 – 315). Lisboa: Dinalivro.

• Paneth, R., Rosenbaum, P., Damiano, D., Leviton, A., Goldstein, M. & Bax, M. (2005). The classification of Cerebral

Palsy. Report of an international conference. Developmental Medicine and Child Neurology, 47, 574-576.

• Perrenoud, P. (2000). Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas do Sul.

• Rosenbaum, P., Dan, B, Fabiola, R., Leviton, A., Paneth, N. Jocobson, B., Goldstein, M & Bax, M. (2005). The Definition

of Cerebral Palsy. Developmental Medicine and Child Neurology, 47, 571-574.

• Sebba, J. & Ainscow, M. (1996). International developments in inclusive education: mapping the issues. Cambridge

Journal of Education, 26 (1), 5-8.

• Thomas, G., Walker, D. & Webb, J. (1998). The making of the inclusive school. London: Routledge.

• WHO - World Health Organization (2001). International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF).

Geneva: WHO.

Published

2016-02-03

How to Cite

Martins, C., & Leitão, L. (2016). O Aluno com Paralisia Cerebral em Contexto Educativo: Diferenciação de metodologias e estratégias. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, (42), 59–66. Retrieved from https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8194

Issue

Section

Articles