O Ensino Superior e a SIDA
Abstract
Pensarmos, comprometermo-nos e agirmos em prol de uma escola melhor é um contributo para a construção de uma sociedade mais justa. Na escola não podemos apenas ensinar, necessitamos de aprender, questionarmos a situação actual, tentarmos melhorá-la e incentivar mudanças construtivas.
A infecção VIH/sida, é categorizada como doença crónica, em que há a responsabilidade individual pela sua prevenção e pelos comportamentos que levaram à aquisição da mesma. Com a infecção VIH/sida surge o estigma, a discriminação, o isolamento imposto e o sofrimento apesar da resposta terapêutica, dependendo dos contextos sociais, familiares, culturais em que cada indivíduo está inserido. A infecção VIH/sida não escolhe idade, sexo ou estatuto social, mas é vivenciada por todos embora de formas diferentes. Estes factos levam a que jovens adultos, poderão estar em risco sem se aperceberem ou terem consciência de tal, porque na maioria dos casos ignoram os avisos relativos ao risco. Alguns estudos têm vindo a referenciar que este grupo não toma as precauções adequadas relacionadas com os comportamentos de risco contra a gravidez e contra as infecções sexualmente transmissíveis.
O grupo dos adolescentes e jovens adultos constitui um desafio particularmente difícil na luta contra a SIDA.
Alguns destes jovens adultos constituem um grupo que faz a “ponte” entre os que se encontram infectados e o grupo mais vasto dos adolescentes e jovens adultos que não tem infecção ou que poderão já ser portadores assintomáticos.
Perante a demora no desenvolvimento de uma vacina para a prevenção da infecção e na ausência de um tratamento eficaz da doença, a prevenção ocupa um lugar primordial no contexto de formas a utilizar contra esta grande ameaça colectiva. Devemos pois utilizar todos os recursos que nos proporcionam a informação e educação para a saúde, não esquecendo a luta contra a discriminação e marginalização dos doentes infectados como pilar fundamental.
Downloads
References
• Afonso, E. & Lucas, A. (2001, Julho/Agosto). A sexualidade na adolescência. Servir, Vol.49 (n.º 4), 165-171.
• Babo, M. (2001). Para uma semiótica do corpo. In Revista de Comunicação e Linguagens, (nº 29), 255-269. Lisboa: CECL.
• Braunstein, F. & Pépin, J. (1999). O lugar do Corpo na Cultura Ocidental. Lisboa: Instituto Piaget.
• Brites, A. (2001). O corpo e o prazer segundo Roland Barthes. In Comentário, Revista Crítica de Ciências Sociais e Humanas, n.º 2, pp. 16-19. Lisboa: NEAFCSH.
• Castro, L. (2007). Politização (necessária) do campo da infância e da adolescência. Recuperado em 14 de Maio de 2008, de http://fafich.ufmg.br/~psicopol/seer/ojs/viewarticle.php?id=32>.
• Costa, M. (1995). Percepções dos jovens sobre a problemática da SIDA: a intervenção educativa e a intervenção médica na escola na prevenção da SIDA. Tese de mestrado, Faculdade de Medicina, Coimbra.
• Delors, J. et al. (1998). Educação um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Cortez UNESCO MEC. Ministério da Educação e do Desporto. Cortez Editora. São Paulo-SP. UNESCO no Brasil. ISBN: 85-249-0673-1.
Disponível em: <http://ns1.dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf>.
• Duarte, S. (2002). Saberes de Saúde e de Doença – Porque vão as pessoas ao médico? Coimbra: Quarteto Editora.
• Elias, N. (1989). O Processo Civilizacional, Investigações sociogenéticas e psicogenéticas, 1º e 2º vol., Lisboa: Publicações Dom Quixote.
• Foucault, M. (2000). Naissance de la clinique, Paris: Presses Universitaires de France.
• Gomes, R. et al. (2002). As representações sociais e a experiência da doença, In Cadernos de Saúde Pública, vol. 18, n.º 5, Rio de Janeiro: ENSP, pp. 1207-1214.
• Herzlich, Claudine (1996) Cuidar no hospital: enquadrar os cuidados de enfermagem numa perspectiva do cuidar, Loures: Lusociência.
• Kirchler, & Pereira, A. (1996). School-based programs to reduce sexual risk behaviors: a review of effectiveness. Public health reports, Vol. 10, pp. 339-360.
• Lucas, J. S. (1993). SIDA: a sexualidade desprevenida dos portugueses. Lisboa: McGraw-Hill.
• Luna, L. (1995). Salud publica. McGraw-Hill Internamericana.
• Machado, Caetano G. (2000). Lições de SIDA, lições de vida. Porto: Âmbar.
• Machado, C. (Abril 2000). O Adolescente na Relação Interpessoal. In Cadernos de Bioetica. Ano 11 (nº 22), pp. 51-55. Coimbra.
• Mareque, I. (2002). Papel de la enfermería en la prevención de VIH/SIDA. Seminário de Intervención Educativa en Población General sobre el SIDA. Mesa Redonda: Manejo del SIDA en Atención Primaria, pp. 159-175. Santa Cruz de Tenerife: Instituto de Formación Médica Continuada de Tenerife.
• Melo, A. (1998). Uma aposta educativa na participação de todos: documento de estratégia para o desenvolvimento da educação de adultos. Lisboa: Ministério da Educação.
• Melo, D. (2004). Breves considerações sobre a vida do jovem adulto. Recuperado em 9 de Maio de 2008, de http://acessa.com/viver/arquivo/psique/2004/03/19-jovem>.
• Moscovici, S. (1984). Psicologia Social, Barcelona: Editorial Paidos.
• Neves, M. (2006). Jovens adultos universitários e dependência financeira. Recuperado em 9 de Maio de 2008, de http://sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumos_944.html>.
• Parizotto, A. & Tonelli, M. (2005). Juventude: desafiando a definição predominante através dos tempos. Recuperado em 14 de Maio de 2008, de <http://pucpr.br/reol/index.php/PA?dd1=190&dd99=view>.
• Pinheiro, M. (2003). Uma época especial: suporte social e vivências académicas na transição e adaptação ao ensino superior. Dissertação de Doutoramento, Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação, Universidade de Coimbra. Recuperado em 26 de Março 2008, de <http://fpce.uc.pt/pessoais /pinheiro/trabalhos/>.
• Resende, J. (1999). A construção social do corpo nas sociedades de modernidade tardia: disposições corporais distintivas e a corporalidade como recurso mobilizado nas relações e trajectórias sociais, In Fórum Sociológico, nº 1-2 (II série), Lisboa: IEDS, pp. 9-40.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who submit proposals for this journal agree to the following terms:
a) Articles are published under the Licença Creative Commons (CC BY 4.0), in full open-access, without any cost or fees of any kind to the author or the reader;
b) The authors retain copyright and grant the journal right of first publication, allowing the free sharing of work, provided it is correctly attributed the authorship and initial publication in this journal;
c) The authors are permitted to take on additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, post it to an institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal;
d) Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (eg, in institutional repositories or on their website) as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and citation of published work
Documents required for submission
Article template (Editable format)