A escola e a educação patrimonial: perspectivas de intervenção
Abstract
No presente artigo analisa-se a importância da educação patrimonial e o papel determinante que a escola pode desenvolver nesta área.
Nos últimos tempos tem-se verificado uma progressiva consciencialização da sociedade pela preservação e divulgação do património cultural, enquanto elemento aglutinador e fundamental da nossa identidade como povo. Porém, os processos de sensibilização e divulgação devem ser iniciados desde muito cedo, acompanhando o desenvolvimento e a formação dos indivíduos. É nesse sentido que consideramos fundamental a criação de situações favoráveis que levem ao desenvolvimento dos valores culturais nas camadas mais jovens da população.
Downloads
References
• ALMEIDA, J. et al. (1996). Jovens de hoje e de aqui. Resultados do inquérito à juventude do concelho de Loures. Loures: Câmara Municipal de Loures.
• AMADO Mendes, J. (1991). A Arqueologia Industrial: Uma vertente da conservação do património cultural. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra/Instituto de História Económica e Social.
• ANDRADE, V. (2003). Vamos acudir a Portugal. In Expresso, n.º1585, de 15 de Março.
• Arts Council (1991). The situation on audiences in Great Britain/United Kingdom. In Participation in cultural life. Paper presented to the European Round Table on Cultural Research. Moscow, April, 153-190.
• BALSA, C. et al. (2001). Perfil dos estudantes do Ensino Superior. Desigualdades e diferenciação. Lisboa: Edições Colibri.
• • BOUILLIN-Dartevelle, R. et al. (1991). Temps livre et pratiques culturelles dans la communauté francaise de Belgique. Liége: Pierre Mardaga.
• BRACONNIER, A. (2002). O guia da adolescência. Lisboa: Prefácio.
• BUOIS-REYMONd, M., & ZANDE, I. (1994). A juventude numa sociedade em mudança: Os Países Baixos. In J. MACHADO Pais, (Org.), Jovens europeus. Mudança social, educação e modos de vida (pp. 99-116). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.
• CARDOSO, A. P. (2002). As exigências de mudança e de inovação em educação: Uma perspectiva diacrónica. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano 36 (1,2 e 3), 167-184.
• CARMO, F. et al. (1990). Situação e aspirações da juventude dos Açores. Ponta Delgada: Secretaria Regional da Juventude e Recursos Humanos/Direcção Regional da Juventude.
• CARNEIRO, R. (2001). Fundamentos da educação e da aprendizagem. 21 Ensaios para o século 21. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.
• CHASTEL, A. (1986). Les lieux de Memoire. In Pierre Nora (Dir.), La nation (Vol. II). Paris: Gallimard.
• CHOAY, F. (2000). A alegoria do património. Lisboa: Edições 70.
• CLEERE, H. (Org.) (1989). Archacological heritage management in the modern world. Cambride: Allen & Unwin.
• COSTA, A. (1994). O desporto e o lazer: Estudo das actividades desportivas e de lazer de jovens no concelho de Tondela. Monografia de Licenciatura não publicada, Universidade Técnica de Lisboa – Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa.
• COUTINHO, M. I. et al. (1995). Centenário da Escola Príncipe da Beira. In Património histórico (pp. 34-45). Alfragide: Constância Editores, S. A.
• CUSTÓDIO, J. (2000). Educação patrimonial. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, 1 (4), 10-11.
• DELORS, J. et al. (1996). Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão sobre a Educação para o século XXI (2ªed.). Porto: Edições Asa.
• DIAS, A., & ARTUR, L. (2002). Programa da disciplina “Património cultural e natural” – Curso de Professores do Ensino Básico, variante de Educação Visual e Tecnológica. Instituto Superior Politécnico de Setúbal/Escola Superior de Educação.
• DUARTE, A. (1992). Educação patrimonial. Guia para professores, educadores e monitores de museus e tempos livres. Lisboa: Texto Editora.
• DUARTE, A., & GONÇALVES, L. J. (1996). Clubes na escola. Actividades extra-curriculares. Lisboa: Texto Editora.
• ESPERANÇA, E. J. (1997). Património e comunicação. Políticas e práticas culturais. Lisboa: Vega Edições.
• FERNANDES, J. A. (1983). Manual de educação ambiental. Lisboa: Comissão Nacional do Ambiente.
• FERNANDES, A. T. et al. (1998). Práticas e aspirações culturais. Os estudantes da cidade do Porto. Porto: Edições Afrontamento.
• FERNANDES, A. T. et al. (2001). Estudantes do ensino superior no Porto. Representações e práticas culturais. Porto: Porto 2001 e Edições Afrontamento, Lda.
• FERREIRA, P. A. (1993). Valores dos jovens portugueses dos anos 80. Cadernos do Instituto de Ciências Sociais, 3, 5ªsérie. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude.
• FLORES, A. (2000). Palácio de Queluz: Museu, educação e comunidade. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centros Histórico, 1 (4), 13-15.
• FREITAS, E., CASANOVA, J., & ALMEIDA, N. (1996). Os hábitos de leitura: Um inquérito à população portuguesa. Lisboa: ISCTE.
• GALLAND, O. (1991). Sociologie de la jeunesse: L´entrée dans la vie. Paris: Armand Colin Éditeur.
• INE (2003). Portugal social (1991-2001). Lisboa: INE.
• Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude (1989). A juventude portuguesa: Situações, problemas e aspirações (7 volumes). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.
• IPPAR (1994). Património arquitetónico e arqueológico – informar para proteger. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura.
• IPPAR (1996). Critérios de classificação de bens imóveis. Lisboa: Ministério da Cultura.
• JORGE, V. (Coord.) (2000). O património e os média. Porto: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia.
• JORGE, V. (2001). Património e identidade cultural. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, 1, (6), 11-14.
• JUAN, F. et al. (2001). Disponibilidad de tiempo libre, del alumnado almeriense de enseñanza secundaria postobligatoria y de segundo ciclo de la Universidad de Almería, y tipos de actividades con que lo ocupan. Revista Digital, 7 (34) (disponível em http://www.efdeportes.com/efd34b/tlibre.htm).
• LOPES, J. (1993). Tempos e espaços da animação sócio cultural – o desencontro entre a cidade e a escola. In Actas do Encontro de Vila de Conde da Associação Portuguesa de Sociologia “Dinâmicas Culturais, Cidadania e Desenvolvimento Local” (pp. 643-658). Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia.
• LOPES, J. (1997). Tristes escolas. Práticas culturais estudantis no espaço escolar urbano. Porto: Edições Afrontamento.
• LOPES, J. (2003). Escola, território e políticas culturais. Porto: Campo das Letras.
• LOPES, F., & CORREIA, M. (2004). Patrimonio arquitectónico e arqueológico. Lisboa: Horizonte.
• MACHADO Pais, J. (1994). A vida como aventura: Uma nova ética de lazer? In J. M. Pais, Fernando Torres & Sue Cox (Orgs.), Actas do Congresso Mundial de Lazer/World Leisure Congress (pp. 99-110). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.
• MACHADO Pais, J. (1996). Levantamento bibliográfico de pesquisas sobre a juventude portuguesa – tradições e mudanças (1985-1995). Sociologia. Problemas e Práticas, 21, 225-245.
• MACHADO Pais, J. (1999). Consciência histórica e identidade. Os jovens portugueses num contexto europeu. Oeiras: Celta Editora.
• MAGALHÃES, F. (2005). Museus, património e identidade: Ritualidade, educação, conservação, pesquisa, exposição. Porto: Profedições.
• MARIVOET, S. (2001). Hábitos desportivos da população portuguesa. Lisboa: Centro de Estudos e Formação Desportiva.
• MAUGER, G. (1994). A juventude e o sistema escolar em França no final do século XX: Reprodução e mudança social. In J. Machado Pais (Org.), Jovens europeus. Mudança social, educação e modos de vida (pp. 117-135). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.
• Ministério da Educação. Departamento de Educação Básica (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação.
• NORA, P. (1992). Les lieus de mémoire (Tomo III). Paris: Galimard.
• OLIVEIRA, A. M. et al. (1995). Um dia de D. Manuel I na Bobadela. In Património histórico (pp. 18-33). Alfragide: Constância Editores, S. A.
• PEREIRA, M. P. (2003). Os jovens e o património arquitectónico do concelho de Lamego: Representações, práticas e aspirações. Tese de Mestrado não publicada apresentada ao ISCTE, Lisboa.
• PEREIRA, M. P., & CARDOSO, A. (2005). Os jovens e o património arquitectónico: Estudo realizado no concelho de Lamego. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano 39 (1), 71-96.
• RAMOS, P. (1993). Reviver o passado em torno da Educação Patrimonial e do ensino à distância. Tese de mestrado não publicada apresentada à Universidade Aberta, Lisboa.
• REIS, M. (1999). Cidadania e património. Notas de uma pesquisa sociológica. Sociologia. Problema e Práticas, 29, 77-91.
• RODRIGUES, M., & RODRIGUES, M. (1995). Feira Quinhentista. In Património histórico (pp. 76-88). Alfragide: Constância Editores, S. A.
• RODRIGUES, A. (2003). Os tempos livres dos jovens do concelho de Lamego. Monografia de Licenciatura não publicada, Escola Superior de Educação de Viseu/Pólo de Lamego.
• ROLDÃO, M. C. (2001). A educação patrimonial é uma opção das escolas. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, 1 (4), 15-17.
• ROVISCO, M. L. (2000). Centros históricos e identidade cultural no contexto da globalização. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centros Históricos, 1(5), 10-13.
• SALOMON, A. (2000). Educação e património: Uma experiência francesa. Mem Martins: Associação de Professores de Sintra
• SAMPAIO, D. (2003). Voltei à escola (8ª ed.). Lisboa: Editorial Caminho.
• SANTOS Silva, A., & SANTOs, H. (1995). Prática e representação das culturas: Um inquérito na área metropolitana do Porto. Porto: Ed. Centro Regional de Artes Tradicionais.
• SANTOS Silva, A. et al. (2002). A arte de ser culto. A formação e as práticas dos consumidores regulares. In C. FORTUNA & A. SANTOS Silva (Orgs.), Projecto e circunstâncias: Culturas urbanas em Portugal (pp. 163-210). Porto: Edições Afrontamento.
• SANTOS Silva, A. et al. (1998). Agentes culturais e públicos para a cultura: Alguns casos ilustrativos de uma difícil relação. Cadernos de Ciências Sociais, 18, 67-105.
• SANTOS, M. L. (Coord.) (1998). As políticas culturais em Portugal. Relatório Nacional. Lisboa: Observatório das Actividades Culturais.
• SCHMIDT, L. (1993). A procura e oferta cultural e os jovens. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude.
• STOER, S., & ARAÚJO, H. (1992). Escola e aprendizagem para o trabalho num país da (semi)periferia europeia. Lisboa: Escher.
• VENTURA, J. A. et al. (1995). A vida na Escola. In Património histórico (pp. 56-69). Alfragide: Constância Editores, S. A.
LEGISLAÇÃO CONSULTADA
• Lei n.º 13/85, 6 de Julho (Lei de Bases do Património Cultural) – Diário da República n.º 153, I SÉRIE, 6 de Julho.
• Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo - alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de Setembro e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto) - Diário da República, I SÉRIE-A n.º 166, 30 de Agosto.
• Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro (Lei de Bases do Património Cultural Português) – Diário da República nº 209, I SÉRIE-A, 8 de Setembro.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who submit proposals for this journal agree to the following terms:
a) Articles are published under the Licença Creative Commons (CC BY 4.0), in full open-access, without any cost or fees of any kind to the author or the reader;
b) The authors retain copyright and grant the journal right of first publication, allowing the free sharing of work, provided it is correctly attributed the authorship and initial publication in this journal;
c) The authors are permitted to take on additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, post it to an institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal;
d) Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (eg, in institutional repositories or on their website) as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and citation of published work
Documents required for submission
Article template (Editable format)