A escola e a educação patrimonial: perspectivas de intervenção

Authors

  • Maria da Piedade Rolo Pereira
  • Ana Paula Pereira Oliveira Cardoso

Abstract

No presente artigo analisa-se a importância da educação patrimonial e o papel determinante que a escola pode desenvolver nesta área.
Nos últimos tempos tem-se verificado uma progressiva consciencialização da sociedade pela preservação e divulgação do património cultural, enquanto elemento aglutinador e fundamental da nossa identidade como povo. Porém, os processos de sensibilização e divulgação devem ser iniciados desde muito cedo, acompanhando o desenvolvimento e a formação dos indivíduos. É nesse sentido que consideramos fundamental a criação de situações favoráveis que levem ao desenvolvimento dos valores culturais nas camadas mais jovens da população.

Downloads

Download data is not yet available.

References

• ALMEIDA, J. et al. (1996). Jovens de hoje e de aqui. Resultados do inquérito à juventude do concelho de Loures. Loures: Câmara Municipal de Loures.

• AMADO Mendes, J. (1991). A Arqueologia Industrial: Uma vertente da conservação do património cultural. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra/Instituto de História Económica e Social.

• ANDRADE, V. (2003). Vamos acudir a Portugal. In Expresso, n.º1585, de 15 de Março.

• Arts Council (1991). The situation on audiences in Great Britain/United Kingdom. In Participation in cultural life. Paper presented to the European Round Table on Cultural Research. Moscow, April, 153-190.

• BALSA, C. et al. (2001). Perfil dos estudantes do Ensino Superior. Desigualdades e diferenciação. Lisboa: Edições Colibri.

• • BOUILLIN-Dartevelle, R. et al. (1991). Temps livre et pratiques culturelles dans la communauté francaise de Belgique. Liége: Pierre Mardaga.

• BRACONNIER, A. (2002). O guia da adolescência. Lisboa: Prefácio.

• BUOIS-REYMONd, M., & ZANDE, I. (1994). A juventude numa sociedade em mudança: Os Países Baixos. In J. MACHADO Pais, (Org.), Jovens europeus. Mudança social, educação e modos de vida (pp. 99-116). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.

• CARDOSO, A. P. (2002). As exigências de mudança e de inovação em educação: Uma perspectiva diacrónica. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano 36 (1,2 e 3), 167-184.

• CARMO, F. et al. (1990). Situação e aspirações da juventude dos Açores. Ponta Delgada: Secretaria Regional da Juventude e Recursos Humanos/Direcção Regional da Juventude.

• CARNEIRO, R. (2001). Fundamentos da educação e da aprendizagem. 21 Ensaios para o século 21. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.

• CHASTEL, A. (1986). Les lieux de Memoire. In Pierre Nora (Dir.), La nation (Vol. II). Paris: Gallimard.

• CHOAY, F. (2000). A alegoria do património. Lisboa: Edições 70.

• CLEERE, H. (Org.) (1989). Archacological heritage management in the modern world. Cambride: Allen & Unwin.

• COSTA, A. (1994). O desporto e o lazer: Estudo das actividades desportivas e de lazer de jovens no concelho de Tondela. Monografia de Licenciatura não publicada, Universidade Técnica de Lisboa – Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa.

• COUTINHO, M. I. et al. (1995). Centenário da Escola Príncipe da Beira. In Património histórico (pp. 34-45). Alfragide: Constância Editores, S. A.

• CUSTÓDIO, J. (2000). Educação patrimonial. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, 1 (4), 10-11.

• DELORS, J. et al. (1996). Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão sobre a Educação para o século XXI (2ªed.). Porto: Edições Asa.

• DIAS, A., & ARTUR, L. (2002). Programa da disciplina “Património cultural e natural” – Curso de Professores do Ensino Básico, variante de Educação Visual e Tecnológica. Instituto Superior Politécnico de Setúbal/Escola Superior de Educação.

• DUARTE, A. (1992). Educação patrimonial. Guia para professores, educadores e monitores de museus e tempos livres. Lisboa: Texto Editora.

• DUARTE, A., & GONÇALVES, L. J. (1996). Clubes na escola. Actividades extra-curriculares. Lisboa: Texto Editora.

• ESPERANÇA, E. J. (1997). Património e comunicação. Políticas e práticas culturais. Lisboa: Vega Edições.

• FERNANDES, J. A. (1983). Manual de educação ambiental. Lisboa: Comissão Nacional do Ambiente.

• FERNANDES, A. T. et al. (1998). Práticas e aspirações culturais. Os estudantes da cidade do Porto. Porto: Edições Afrontamento.

• FERNANDES, A. T. et al. (2001). Estudantes do ensino superior no Porto. Representações e práticas culturais. Porto: Porto 2001 e Edições Afrontamento, Lda.

• FERREIRA, P. A. (1993). Valores dos jovens portugueses dos anos 80. Cadernos do Instituto de Ciências Sociais, 3, 5ªsérie. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude.

• FLORES, A. (2000). Palácio de Queluz: Museu, educação e comunidade. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centros Histórico, 1 (4), 13-15.

• FREITAS, E., CASANOVA, J., & ALMEIDA, N. (1996). Os hábitos de leitura: Um inquérito à população portuguesa. Lisboa: ISCTE.

• GALLAND, O. (1991). Sociologie de la jeunesse: L´entrée dans la vie. Paris: Armand Colin Éditeur.

• INE (2003). Portugal social (1991-2001). Lisboa: INE.

• Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude (1989). A juventude portuguesa: Situações, problemas e aspirações (7 volumes). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.

• IPPAR (1994). Património arquitetónico e arqueológico – informar para proteger. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura.

• IPPAR (1996). Critérios de classificação de bens imóveis. Lisboa: Ministério da Cultura.

• JORGE, V. (Coord.) (2000). O património e os média. Porto: Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia.

• JORGE, V. (2001). Património e identidade cultural. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, 1, (6), 11-14.

• JUAN, F. et al. (2001). Disponibilidad de tiempo libre, del alumnado almeriense de enseñanza secundaria postobligatoria y de segundo ciclo de la Universidad de Almería, y tipos de actividades con que lo ocupan. Revista Digital, 7 (34) (disponível em http://www.efdeportes.com/efd34b/tlibre.htm).

• LOPES, J. (1993). Tempos e espaços da animação sócio cultural – o desencontro entre a cidade e a escola. In Actas do Encontro de Vila de Conde da Associação Portuguesa de Sociologia “Dinâmicas Culturais, Cidadania e Desenvolvimento Local” (pp. 643-658). Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia.

• LOPES, J. (1997). Tristes escolas. Práticas culturais estudantis no espaço escolar urbano. Porto: Edições Afrontamento.

• LOPES, J. (2003). Escola, território e políticas culturais. Porto: Campo das Letras.

• LOPES, F., & CORREIA, M. (2004). Patrimonio arquitectónico e arqueológico. Lisboa: Horizonte.

• MACHADO Pais, J. (1994). A vida como aventura: Uma nova ética de lazer? In J. M. Pais, Fernando Torres & Sue Cox (Orgs.), Actas do Congresso Mundial de Lazer/World Leisure Congress (pp. 99-110). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.

• MACHADO Pais, J. (1996). Levantamento bibliográfico de pesquisas sobre a juventude portuguesa – tradições e mudanças (1985-1995). Sociologia. Problemas e Práticas, 21, 225-245.

• MACHADO Pais, J. (1999). Consciência histórica e identidade. Os jovens portugueses num contexto europeu. Oeiras: Celta Editora.

• MAGALHÃES, F. (2005). Museus, património e identidade: Ritualidade, educação, conservação, pesquisa, exposição. Porto: Profedições.

• MARIVOET, S. (2001). Hábitos desportivos da população portuguesa. Lisboa: Centro de Estudos e Formação Desportiva.

• MAUGER, G. (1994). A juventude e o sistema escolar em França no final do século XX: Reprodução e mudança social. In J. Machado Pais (Org.), Jovens europeus. Mudança social, educação e modos de vida (pp. 117-135). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.

• Ministério da Educação. Departamento de Educação Básica (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação.

• NORA, P. (1992). Les lieus de mémoire (Tomo III). Paris: Galimard.

• OLIVEIRA, A. M. et al. (1995). Um dia de D. Manuel I na Bobadela. In Património histórico (pp. 18-33). Alfragide: Constância Editores, S. A.

• PEREIRA, M. P. (2003). Os jovens e o património arquitectónico do concelho de Lamego: Representações, práticas e aspirações. Tese de Mestrado não publicada apresentada ao ISCTE, Lisboa.

• PEREIRA, M. P., & CARDOSO, A. (2005). Os jovens e o património arquitectónico: Estudo realizado no concelho de Lamego. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano 39 (1), 71-96.

• RAMOS, P. (1993). Reviver o passado em torno da Educação Patrimonial e do ensino à distância. Tese de mestrado não publicada apresentada à Universidade Aberta, Lisboa.

• REIS, M. (1999). Cidadania e património. Notas de uma pesquisa sociológica. Sociologia. Problema e Práticas, 29, 77-91.

• RODRIGUES, M., & RODRIGUES, M. (1995). Feira Quinhentista. In Património histórico (pp. 76-88). Alfragide: Constância Editores, S. A.

• RODRIGUES, A. (2003). Os tempos livres dos jovens do concelho de Lamego. Monografia de Licenciatura não publicada, Escola Superior de Educação de Viseu/Pólo de Lamego.

• ROLDÃO, M. C. (2001). A educação patrimonial é uma opção das escolas. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, 1 (4), 15-17.

• ROVISCO, M. L. (2000). Centros históricos e identidade cultural no contexto da globalização. Revista da Associação Portuguesa dos Municípios com Centros Históricos, 1(5), 10-13.

• SALOMON, A. (2000). Educação e património: Uma experiência francesa. Mem Martins: Associação de Professores de Sintra

• SAMPAIO, D. (2003). Voltei à escola (8ª ed.). Lisboa: Editorial Caminho.

• SANTOS Silva, A., & SANTOs, H. (1995). Prática e representação das culturas: Um inquérito na área metropolitana do Porto. Porto: Ed. Centro Regional de Artes Tradicionais.

• SANTOS Silva, A. et al. (2002). A arte de ser culto. A formação e as práticas dos consumidores regulares. In C. FORTUNA & A. SANTOS Silva (Orgs.), Projecto e circunstâncias: Culturas urbanas em Portugal (pp. 163-210). Porto: Edições Afrontamento.

• SANTOS Silva, A. et al. (1998). Agentes culturais e públicos para a cultura: Alguns casos ilustrativos de uma difícil relação. Cadernos de Ciências Sociais, 18, 67-105.

• SANTOS, M. L. (Coord.) (1998). As políticas culturais em Portugal. Relatório Nacional. Lisboa: Observatório das Actividades Culturais.

• SCHMIDT, L. (1993). A procura e oferta cultural e os jovens. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Instituto da Juventude.

• STOER, S., & ARAÚJO, H. (1992). Escola e aprendizagem para o trabalho num país da (semi)periferia europeia. Lisboa: Escher.

• VENTURA, J. A. et al. (1995). A vida na Escola. In Património histórico (pp. 56-69). Alfragide: Constância Editores, S. A.

LEGISLAÇÃO CONSULTADA

• Lei n.º 13/85, 6 de Julho (Lei de Bases do Património Cultural) – Diário da República n.º 153, I SÉRIE, 6 de Julho.

• Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo - alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de Setembro e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto) - Diário da República, I SÉRIE-A n.º 166, 30 de Agosto.

• Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro (Lei de Bases do Património Cultural Português) – Diário da República nº 209, I SÉRIE-A, 8 de Setembro.

Published

2016-02-04

How to Cite

Pereira, M. da P. R., & Cardoso, A. P. P. O. (2016). A escola e a educação patrimonial: perspectivas de intervenção. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, (38), 107–123. Retrieved from https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8253

Issue

Section

Articles