Influência da aptidão física na perceção de bem-estar físico e qualidade de vida em indivíduos com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental

Autores

  • Miguel Ângelo Jacinto Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física - Universidade de Coimbra https://orcid.org/0000-0002-1727-3537
  • Rafael Oliveira Escola Superior de Desporto de Rio Maior - Instituto Politécnico de Santarém, Portugal; Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Portugal; Centro de Investigação em Qualidade de Vida (CIEQV), Portugal https://orcid.org/0000-0001-6671-6229
  • João Brito Escola Superior de Desporto de Rio Maior - Instituto Politécnico de Santarém, Portugal; Centro de Investigação em Qualidade de Vida (CIEQV), Portugal https://orcid.org/0000-0003-4357-4269
  • Cristina Simões Instituto Politécnico de Viseu, Portugal; Centro de Estudos em Educação e Inovação (CI&DEI), Portugal https://orcid.org/0000-0002-5136-255X
  • Anabela Vitorino Escola Superior de Desporto de Rio Maior - Instituto Politécnico de Santarém, Portugal; Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Portugal https://orcid.org/0000-0003-4402-1973

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.25930

Palavras-chave:

Bem-estar físico;, Capacidade aeróbia;, Força isocinética;, Força resistente;, Qualidade de vida;

Resumo

As capacidades físicas, a saúde e a qualidade de vida (QV) podem ser melhoradas através do exercício físico em indivíduos com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). O presente estudo teve como objetivo verificar a associação da aptidão física com a perceção de “Bem-Estar Físico” e da QV em indivíduos com DID. Avaliaram-se 16 indivíduos com DID por bio impedância, testes funcionais (“6 minutos a andar” (6MIN), “agilidade” (TUG), levantar/sentar da cadeira (L/) e arremesso de bola medicinal) e dinamómetro isocinético (flexão e extensão dos membros inferiores [MI]). Utilizou-se a Escala Pessoal de Resultados (EPR), para medir o “Bem-Estar Físico” e a “QV Total”. Foram aplicadas correlações de Pearson e Spearman. Apenas se verificaram associações no género feminino, entre a força muscular na extensão/flexão dos MI (60º/s) e as respostas dos técnicos de referência nos domínios do “Bem-Estar Físico” (respetivamente, r= 0.729, p= 0.026; r= 0.802, p= 0.009) e “QV Total” (respetivamente, r= 0.706, p= 0.033; r= 0.767, p= 0.016). Observou-se que a força, a resistência e a capacidade aeróbia parecem não estar associadas ao “Bem-Estar Físico” e à QV da amostra. 

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Publicado

2022-09-30

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Artigos Originais

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