A restrição espaciotemporal sobre a tomada de decisão de virar do nadador

Autores

  • Thiago A. Costa de Oliveira Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo
  • Camila Torriani-Pasin Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo
  • Silvia Letícia Silva Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo
  • Renata Alvares Denardi Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo
  • Fabrício Madureira Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo
  • Marcos Roberto Apolinário Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo
  • Umberto Cesar Corrêa Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.3052

Resumo

Este estudo investigou a tomada de decisão de virar do nadador a partir de variáveis informativas espaciotemporais. Para este fim, provas de 50 metros dos nados crawl e costas para homens e mulheres foram selecionados de uma competição de natação, e analisadas através do software Tacto. Os participantes foram 120 adultos de ambos os sexos com idades entre 20 e 70 anos. As distâncias da parede da piscina em que os nadadores iniciaram a viragem foram analisadas em relação à velocidade e à variabilidade de deslocamento, as quais foram divididas em quatro grupos adotando-se quartis como os pontos de corte. Os resultados mostraram que para todas as condições, os nadadores que apresentaram maior velocidade e menor variabilidade de deslocamento decidiram iniciar a viragem a uma distância maior da parede da piscina, e vice-versa. Além disso, a maior distância pareceu estar relacionada ao desempenho bem-sucedido. Estes resultados sugerem que os nadadores devem estar em sintonia com a informação espaciotemporal e espacial a fim de maximizar o seu desempenho.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Secção

Artigos Originais

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