Alteração do potencial anaeróbio de jovens nadadores em resposta ao taper
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.34709Palavras-chave:
natação, taper, potencial anaeróbio, limiar de fadiga anaeróbioResumo
O presente estudo teve como objetivo determinar o efeito de uma semana de taper no potencial anaeróbio de jovens nadadores com base num teste simples e não invasivo. Vinte jovens nadadores de competição (12,83 ± 1,08 anos) realizaram um sprint all-out de 25 m crol, acoplados a um velocímetro eletromecânico, antes e depois de uma semana de taper. A variação da velocidade ao longo do tempo [curvas v/(t)] foi determinada para cada nadador. Calculou-se a velocidade máxima do impulso, a diminuição da velocidade do impulso, a velocidade máxima e média do deslize, a velocidade máxima e média de nado, o índice de fadiga, a diminuição da velocidade de nado, o coeficiente de variação da velocidade, o número total de ciclos e o tempo total de nado. Foi determinado um limiar de fadiga anaeróbio individual através da aplicação, às curvas v/(t) acima referidas, de um procedimento matemático baseado na análise de wavelets. O número de ciclos de membros superiores realizado foi registado através de imagens de vídeo. A concentração de lactato no sangue foi medida em repouso e após o sprint de 25 m. O tempo de duração do nado de 25 m (pré-taper: 17,91 ± 1,69; pós-taper: 17,90 ± 2,18 s, p= 0,976) e o lactato sanguíneo pós-esforço (pré-taper: 4,92 ± 0,85 e pós-taper: 4,77 ± 1,80 mmol/l, p= 0,780) não se alteraram com o taper, tal como as demais variáveis, com exceção da diminuição da velocidade (-1,19 ± 0,94 vs. -0,52 ± 0,21 m.s-1, p= 0,016). O momento de ocorrência do limiar de fadiga anaeróbio não foi diferente após o taper. O taper de uma semana não alterou significativamente o potencial anaeróbio dos jovens nadadores.
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