Fogo Cruel em Lua de Mel: tragicomédia existencial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2018.0017

Palavras-chave:

Críticos, Peça, Performance, Tragicomédia, Nazareno Tourinho

Resumo

Este artigo é dedicado à análise de uma peça de teatro criada pelo actor Cláudio Marinho, da Cia. Fé cénica. Uma proposta do Colóquio Internacional de Críticos de Teatro: Lançamento de Diálogos: Críticos de Arte da Performance e Esfera Pública, propõe reactivar o diálogo com quem escreve, criando as peças e, claro, com quem dirige, e com os espectadores. Do meu ponto de vista, os estudos críticos sobre as realizações artísticas requerem a indicação do momento da enuncia-ção, quando se fala, para quem e porquê é designado um evento específico a encenar, o chamado pós-encenação. Cruel Fire durante o Honey-Moon (1976) destaca um casal: ele é um poeta boémio e irreverente, ela é uma cantora de assistência social ultra-religiosa, cujos diálogos se concentram num jogo de contradições com o objectivo de expor questões existenciais, tais como qual é o significado da vida, onde estão os meus sonhos, os meus desejos? Ambos, confrontados com a morte inevitável, passam por mudanças surpreendentes. Os conflitos variam entre drama e comédia explorando as nuances da realidade, imagens, lugar para divergências, e prática da imaginação. Devido às peculiaridades do texto teatral, a concepção de um encenador identifiquei elementos que são utilizados para colocar personagens em cena, performance e envolvimento de actores nas personagens e, além disso, para demonstrar a crença do autor da peça Nazareno Tourinho numa mudança de pessoa graças ao teatro.

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Publicado

2018-03-19

Como Citar

Martins, B. (2018). Fogo Cruel em Lua de Mel: tragicomédia existencial. Sinais De Cena, (3), 210–222. https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2018.0017

Edição

Secção

Estudos aplicados