Quando as escravas podem falar. Anamorfoses do poder em «Perdição» e «Desmesura» de Hélia Correia

Autores

  • Luísa Pimenta Figueiredo Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2022.0014

Palavras-chave:

Hélia Correia, Perdição, Desmesura, crítica feminista, figuras escravizadas

Resumo

Este ensaio propõe uma reflexão sobre a construção de personagens subalternas femininas nas peças de Hélia Correia, particularmente em "Perdição. Exercício sobre Antígona" (1991) e "Desmesura. Exercício com Medeia" (2006). Partindo do diálogo intertextual com as tragédias de Sófocles e Eurípides, a análise atual se concentra em como uma abordagem feminista contemporânea, por meio de diversas estratégias de representação das escravas no palco, desestabiliza e reinventa as narrativas míticas herdadas da Antiguidade Clássica, abrindo um novo espaço para questionar as definições de "alteridade" e "poder".

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Publicado

2022-12-27

Como Citar

Pimenta Figueiredo, L. (2022). Quando as escravas podem falar. Anamorfoses do poder em «Perdição» e «Desmesura» de Hélia Correia. Sinais De Cena, 3(1), 263–278. https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2022.0014

Edição

Secção

Estudos aplicados