Decoloniality of Being, Power, and Knowledge from the Perspective of Scientific Knowledge Production

Authors

DOI:

https://doi.org/10.25749/sis.37648

Keywords:

decoloniality, epistemology, scientific knowledge, epistemic violence, black intellectuals

Abstract

This article aims to analyse how decolonial theory, from the perspectives of being, power, and knowledge, can act as an element of tension and resistance, opposing the homogenizing structures of scientific knowledge production, while promoting the recognition and appreciation of multiple epistemologies. A qualitative approach and an exploratory method are adopted, based on a combination of bibliographic research, empirical data, and critical analysis, with the purpose of deepening the understanding of the topic and identifying relevant patterns and nuances within its context. The study highlighted that decolonial theory proposes a horizontal approach, in which different forms of knowledge coexist and enrich each other, recognizing and promoting historically marginalized knowledges and ways of existence. Furthermore, it questions the concepts of universality and neutrality, often employed as instruments of epistemic violence.

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Author Biography

Jurandir de Almeida Araújo, Departamento de Educação, Faculdade Visconde de Cairu, Salvador, Bahia, Brazil

Graduado em Pedagogia e Mestre em Educação pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Líder do Grupo de Pesquisa Educação, Diversidade, Inclusão e Equidade (EDIE/FVC), membro do Grupo de pesquisa Educação, Desigualdade e Diversidade (PPGEduC/UNEB), do Laboratório de Tecnologias Informacionais e Inclusão Sociodigital (LTI Digital/UFBA), e do Grupo de Pesquisa Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas, Trabalho e Educação, Educação Popular e Diversidade (EJAPOD/UFBA). Atualmente, Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Iniciação Científica (NUPIC/FVC) e docente do Curso de Pedagogia da Faculdade Visconde de Cairu.

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Published

2025-06-30