Estrategias de Enseñanza-Aprendizaje para una Educación Científica desde la Perspectiva de Problemas Complejos en Escenarios de Riesgo e Incertidumbre

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25749/sis.38063

Palabras clave:

modernidad reflexiva, globalización, problemas complejos, riesgos manufacturados, enseñanza de las ciencias

Resumen

En este texto, emprendemos una reflexión teórica para explorar fundamentos que permitan repensar la educación científica para el riesgo en una sociedad donde las amenazas se distribuyen de forma no excluyente. Con este objetivo, partimos de las nociones de educación científica moderna reflexiva, complejidad y globalización, para luego discutir algunas estrategias de enseñanza-aprendizaje. Organizadas en grupos, argumentamos que estas estrategias, en sus dimensiones didáctico-pedagógicas para la educación científica y tecnológica, deben preparar a los estudiantes para abordar problemas complejos en escenarios próximos a las dinámicas contemporáneas. Para cada grupo, apuntamos una serie de recursos educativos y de investigación que buscan proporcionar herramientas para actuar en un mundo en constante transformación, marcado por conflictos, guerras, desigualdades, pandemias, noticias falsas, negacionismos y desafíos tecnocientíficos y socioambientales cada vez más urgentes. Finalmente, resaltamos la necesidad de incentivar perspectivas críticas, creativas y reflexivas, en que la comprensión del conocimiento científico se articule con la riqueza de otros modos de conocer.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Néstor Alexander Zambrano-González, Instituto de Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, Brasil

Licenciado em Química e Mestre em Educação pela Universidad Distrital Francisco José de Caldas (Bogotá, Colômbia) e Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Brasil). Atualmente, pós-doutorando no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Mauricio Pietrocola, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, Brasil

Licenciado em Física e Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade de São Paulo (USP), Doutor em História e Epistemologia das Ciências pela Universidade de Paris e professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). Atualmente, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Inovações Curriculares (NUPIC) da FEUSP.

Citas

Achiam, M., Dillon, J., & Glackin, M. (2021). Addressing Wicked Problems through Science Education. The Role of Out-of-School Experiences. Springer Nature. https://doi.org/10.1007/978-3-030-74266-9

Bachelard, G. (2000). A epistemologia. (F. Lourenço & M. Carmino, Trad.). Edições 70.

Barelli, E., Tasquier, G., Caramaschi, M., Satanassi, S., Fantini, P., Branchetti, L., & Levrini, O. (2022). Making sense of youth futures narratives: Recognition of emerging tensions in students’ imagination of the future. Frontiers in Education, 7, 911052. https://doi.org/10.3389/feduc.2022.911052

Beck, U. (2011). Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. (2ª Edição). Editora 34.

Bell, W. (2009). Foundations of future studies. History, purposes, and knowledge. Human Science for a New Era. (Transaction Publishers, Trad.). State University of New Jersey / Transaction Publishers.

Brinkmann, R. (2020). Wicked Problems and Disasters. In Environmental Sustainability in a Time of Change. Palgrave Studies in Environmental Sustainability (pp. 55-82). Palgrave Macmillan. https://doi.org/10.1007/978-3-030-28203-5_4

Buntting, C., & Jones, A. (2015). Futures Thinking in the Future of Science Education. In D. Corrigan, C. Buntting, J. Dillon, A. Jones & R. Gunstone (Eds.), The Future in Learning Science: What’s in it for the Learner? (pp. 229-244). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-16543-1_12

Christensen, C. (2009). Risk and school science education. Studies in Science Education, 45(2), 205-223. https://doi.org/10.1080/03057260903142293

Erduran, S., & Levrini, O. (2024). The impact of artificial intelligence on scientific practices: an emergent area of research for science education. International Journal of Science Education, 46(18), 1982-1989. https://doi.org/10.1080/09500693.2024.2306604

Ghidini, J., & Pietrocola, M. (2024). Between risk and trust: Contextual problems of nuclear energy. [Apresentação de trabalho, anais no prelo]. 17th Biennial International Conference of the IHPST Group, Buenos Aires, Argentina.

Giddens, A. (1995). As consequências da modernidade. Celta Editora.

Giddens, A. (2000). O mundo na era da Globalização. Presença.

Giddens, A. (2003). A constituição da sociedade. (A. Cabral, Trad.). Martins Fontes.

Giddens, A., Beck, U., & Lash, S. (1997). Modernização reflexiva. Política, tradição e estética na ordem social moderna. (M. Lopes, Trad.). Editora da Universidade Estadual Paulista.

Haltaufderheide, J. (2020). CRISPR-Cas and the Wicked Problem of Moral Responsibility. In B. Beck & M. Kühler (Eds.), Technology, Anthropology, and Dimensions of Responsibility (pp. 45-58). Techno: Phil – Aktuelle Herausforderungen der Technikphilosophie, vol. 1, J.B. Metzler, Stuttgart. https://doi.org/10.1007/978-3-476-04896-7_5

Jones, A., Buntting, C., Hipkins, R. McKim, A., Conner, L., & Saunders, K. (2012). Developing Students’ Futures Thinking in Science Education. Res Sci Educ, 42, 687-708. https://doi.org/10.1007/s11165-011-9214-9

Kurtz, C. F., & Snowden, D. J. (2003). The new dynamics of strategy: Sense-making in a complex and complicated world. IBM Systems Journal, 42(3), 462-483. https://doi.org/10.1147/sj.423.0462

Laherto, A., & Rasa, T. (2022). Facilitating transformative science education through futures thinking. On the horizon: The international journal of learning futures, 30(2), 96-103. https://doi.org/10.1108/OTH-09-2021-0114

Latour, B. (2020). Onde aterrar? — Como se orientar politicamente no Antropoceno. (M. Vieira, Trad.). Ed. Bazar do Tempo.

Levrini, O., Pietrocola, M., & Erduran, S. (2024). Breaking Free from Laplace’s Chains. Science & Education, 33, 489-494. https://doi.org/10.1007/s11191-024-00528-w

Mampuys, R. (2023). The Deadlock in European Decision-Making on GMOs as a Wicked Problem by Design: A Need for Repoliticization. Science, Technology, & Human Values, 48(6), 1329-1359. https://doi.org/10.1177/01622439221097206

Morin, E. (2003). A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. (8ª Edição). Bertrand Brasil.

Morin, E. (2005). Introdução ao pensamento complexo. (E. Lisboa, Trad.). Ed. Sulina.

Motta, R. (2009). Sociologia de risco: globalizando a modernidade reflexiva. Sociologias, 11(22), 384-396. https://doi.org/10.1590/S1517-45222009000200015

Ogata, J. (2024). O ensino de ciências e o desenvolvimento da inteligência artificial: a influência dos valores na avaliação dos riscos manufaturados. (Dissertação de mestrado não publicada). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

O’Neill, B. C., Kriegler, E., Ebi, K. L., Kemp-Benedict, E., Riahi, K., Rothman, D. S., van Ruijven, B. J., van Vuuren, D. P., Birkmann, J., Kok, K., Levy, M., & Solecki, W. (2017). The roads ahead: Narratives for shared socioeconomic pathways describing world futures in the 21st century. Global Environmental Change, 42, 169-180. https://doi.org/10.1016/j.gloenvcha.2015.01.004

Pietrocola, M. (2019). Uma crítica epistemológica sobre as bases do currículo: A interdisciplinaridade como um saber de segunda ordem. Educação, Sociedade & Culturas, 55, 31-51. https://doi.org/10.34626/esc.vi55.37

Pietrocola, M., & Gurgel, I. (Eds.). (2017). Crossing the Border of the Traditional Science Curriculum. Brill. https://doi.org/10.1007/978-94-6351-041-7

Pietrocola, M., Rodrigues, E., Bercot, F., & Schnorr, S. (2021). Risk Society and Science Education. Lessons from the Covid-19 Pandemic. Science & Education, 30, 209-233. https://doi.org/10.1007/s11191-020-00176-w

Pietrocola, M., & Souza, C. R. de (2019). A sociedade de risco e a noção de cidadania: desafios para a educação científica e tecnológica. Linhas Críticas, 25, e19844. https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.19844

Rittel, H. W. J., & Webber, M. M. (1973). Dilemmas in a general theory of planning. Policy Sciences, 4, 155-169. https://doi.org/10.1007/BF01405730

Salles, V. O., & Matos, E. A. S. A. de. (2017). A teoria da complexidade de Edgar Morin e o Ensino de Ciência e Tecnologia. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e TECNOLOGIA, 10(1), 116-127. https://doi.org/10.3895/rbect.v10n1.5687

Schenk, L., Hamza, K. M., Enghag, M., Lundegård, I., Arvanitis, L., Haglund, K., & Wojcik, A. (2019). Teaching and discussing about risk: seven elements of potential significance for science education. International Journal of Science Education, 41(9), 1271-1286. https://doi.org/10.1080/09500693.2019.1606961

Schnorr, S. M., Faria, B. B. M., Rodrigues, E. V., & Pietrocola, M. (2024). O encontro da sociedade do risco na formação de professores de Biologia: análise das experiências formativas no PIBID. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 17(nesp.1), 384-405. https://doi.org/10.46667/renbio.v17inesp.1.1443

Schwab, J., & Diaz, N. C. (2023). The discursive blinkers of climate change: Energy transition as a wicked problem. The Extractive Industries and Society, 15, 101319. https://doi.org/10.1016/j.exis.2023.101319

Shepherd, T. G. (2019). Storyline approach to the construction of regional climate change information. Proceedings of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, 475(2225). https://doi.org/10.1098/rspa.2019.0013

Silva, B. P. L. (2011). A teoria da complexidade e o seu princípio educativo: as ideias educacionais de Edgar Morin. Polyphonía, 22(2), 241-254. https://doi.org/10.5216/rp.v22i2.26682

Silva, L., Sollero, P., Bernardes, J., & Pietrocola, M. (2022). Risk perception concerning COVID-19 pandemic, global warming and food and nutrition security by pre-service science teachers. In G. S. Carvalho, A. S. Afonso & Z. Anastácio (Eds.), Fostering scientific citizenship in an uncertain world (Proceedings of ESERA 2021), Part 11 Evaluation and assessment of student learning and development, co-ed. L. Rokos & M. Ropohl (pp. 855-860). CIEC, University of Minho.

Publicado

2025-02-28