Opiniões e Perceções dos Professores sobre Bullying
Alguns Resultados de um Estudo Qualitativo
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.18223Palavras-chave:
bullying, perceção, professores, escolaResumo
A literatura atual considera relevante atribuir atenção às opiniões e perceções dos professores sobre o bullying, dado que os professores interagem diariamente com os alunos e são frequentemente responsáveis em identificar e responder à agressão de pares. Desta feita, o objetivo primordial do estudo consistiu em conhecer a perceção dos professores face a ocorrência de bullying.
Para a realização da presente investigação utilizou-se como técnica de recolha de informação a entrevista semiestruturada, direcionada numa primeira parte para a recolha de informação pessoal acerca dos 10 professores que participaram no estudo, e numa segunda parte constituída por dez questões de resposta aberta.
Os principais resultados apontam para a necessidade de uma melhor formação dos professores sobre a temática bullying, bem como para a necessidade de maior divulgação do tema com a finalidade de alertar as escolas para as consequências destas práticas, realçando particularmente o desenvolvimento de medidas de prevenção e intervenção.
Downloads
Referências
Avilés, J. (2003). Bullying. Intimidación y maltrato entre el alumnado. Bilbao: STEE-EILAS.
Bardin, L. (2004). Análise de Conteúdo. (3ª Edição). Lisboa: Edições 70.
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.
Cunha, P., & Monteiro, A. P. (2018). Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa: Pactor.
Dahlheimer, J. M. (2004). Teachers’ perceptions of bullying behaviour. (Thesis of master of Science Degree in Guidance and Counselling). University of Wisconsin-Stout, United States of America. Retirado de: http://www2.uwstout.edu/lib/thesis/2004/2004dahlheimerj.pdf
Ferreira, V., Rowe, J., & Oliveira, L. (2010). Percepção do professor sobre o fenómeno bullying no ambiente escolar. Unoesc & Ciência – ACHS, 1(1), 57-64.
Garaigordobil, M., & Martínez-Valderrey, V. (2014). Effect of Cyberprogram 2.0 on reducing victimization and improving social competence in adolescence. Revista de Psicodidáctica/Journal of Psychodidactics, 19(2), 289-305. doi: 10.1387/RevPsicodidact.10239
Kochenderfer-Ladd, B., & Pelletier, M. E. (2008). Teachers’ views and beliefs about bullying: Influences on classroom management strategies and students’ coping with peer victimization. Journal of School Psychology, 46, 431-453. doi: 10.1016/j.jsp.2007.07.005
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (1999). Técnicas de pesquisa. (3ª Edição) São Paulo: Atlas.
Marshall, M. L., Varjas, K., Meyers, J., Graybill, E. C., & Skoczylas, R. B. (2009). Teacher responses to bullying: Self-reports from the front line. Journal of School Violence, 8(2), 136-158. doi: 10.1080 / 15388220802074124
Neto, A. A. L. (2005). Bullying – comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, 81(5), 164-172. doi: 10.1590/S0021-75572005000700006
Olweus, D. (1993). Bullying at school – What we know and what we can do. Oxford: Blackwell.
Pearce, J. B., & Thompson, A. E. (1998). Practical approaches to reduce the impact of bullying. Archives of Disease in Childhood, 79(6), 528-531.
Pereira, B. O. (2008). Para uma escola sem violência: estudo e prevenção das práticas agressivas entre crianças. (2ª Edição). Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian.
Pessoa, T., & Amado, J. (2014). Cyberbulling – questões e desafios atuais. EDMETIC, Revista de Educación Mediática y TIC, 3(2), 29-51.
Rigby, K. (2002). New perspectives on bullying. London: Jessica Kingsley Publishers.
Rosen, L. H., Scott, S. R., & Deornellas, K. (2017). Teachers’ perceptions of bullying: A focus group approach. Journal of school violence, 16(1), 119-139. doi: 10.1080/15388220.2015.1124340
Royer, E. (2003). Condutas agressivas na escola: pesquisas, práticas exemplares e formação de professores. Desafios e alternativas: violência nas escolas. In Anais do Seminário de violências nas escolas: desafios e alternativas (pp. 57-78). Brasília: Unesco, UNDP.
Smith, P. K., & Brain, P. (2000). Bullying in schools: Lessons from two decades of research. Aggressive Behavior: Official Journal of the International Society for Research on Aggression, 26(1), 1-9. doi: 10.1002/(SICI)1098-2337(2000)26:1%3C1::AID-AB1%3E3.0.CO;2-7
Smith, P. K., & Sharp, S. (1994). The problem of school bullying. In P. K. Smith & S. Sharp (Eds.), School bullying: insights and perspectives (pp. 1-19). Nova York: Routledge.
Strohmeir, D., & Noam, G. (2012). Bullying in schools: What is the problem, and how can educators solve it? New Directions for Youth Development, 10, 45-50. doi: 10.1002/yd.20003
Troop-Gordon, W. (2015). The role of the classroom teacher in the lives of children victimized by peers. Child Development, 9, 55-60. doi: 10.1111/cdep.12106
Troop-Gordon, W., & Ladd, G. (2015). Teachers' victimization-related beliefs and strategies: associations with students' aggressive behavior and peer victimization. Journal of Abnormal Child Psychology, 43(1), 45-60. doi: 10.1007/s10802-013-9840-y
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
O Copyright (c) pertence à Sisyphus – Journal of Education. No entanto, encorajamos que os artigos publicados na revista sejam publicados noutros lugares, desde que seja solicitada a autorização da Sisyphus e os autores integrem a nossa citação de fonte original e um link para o nosso site.
Política de auto-arquivo
É permitido aos autores o auto-arquivo da versão final publicada dos seus artigos em repositórios institucionais, temáticos ou páginas web pessoais e institucionais.
Subscritor DORA
O Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, editor da Sisyphus, é um dos subscritores da Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação (DORA).