Análise da Educação Online na Pandemia de Covid-19 a partir da Teoria Crítica da Tecnologia de Feenberg
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.28797Palavras-chave:
mediação tecnológica, educação online, tecnologia educacional, ensino remoto, teoria crítica da tecnologiaResumo
Este artigo tem como objetivo analisar os desafios e as possibilidades da mediação tecnológica na educação online durante a pandemia de Covid-19 a partir da teoria crítica da tecnologia de Andrew Feenberg. Destaca-se a tensão entre os significados atribuídos à tecnologia e sua implicação na análise do uso da tecnologia educacional. Como procedimento metodológico, adotou-se a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Para a abordagem crítica da tecnologia e sua relação com a educação, foram selecionados os trabalhos de Feenberg e Selwyn. Para a análise do uso intensivo de tecnologia na educação online no contexto da pandemia, foram selecionados artigos publicados entre 2020 e 2022 que problematizam o chamado ensino remoto. Como conclusão, identificou-se que as tensões e os desafios da mediação tecnológica na educação demandam respostas que superem a simples adesão ou negação da tecnologia.
Downloads
Referências
Baggaley, J. (2020). Educational distancing. Distance Education, 41, 582-588. https://doi.org/10.1080/01587919.2020.1821609
Biesta, G. (2009). Good education in an age of measurement: on the need to reconnect with the question of purpose in education. Educ Asse Eval Acc, 21, 33-46. https://doi.org/10.1007/s11092-008-9064-9
Castañeda, L., & Selwyn, N. (2019). Reiniciando la universidad: buscando un modelo de universidad en tiempos digitales. Editorial UOC.
Feenberg, A. (2010). A fábrica ou a cidade: qual o modelo de educação a distância via Web? In R. T. Neder, A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia (pp. 153-176). Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina, CDS, UnB, Capes.
Feenberg, A. (2015). Tecnologia, modernidade e democracia. Inovatec.
Feenberg, A. (2019). Entre a razão e a experiência: ensaios sobre tecnologia e modernidade. Inovatec.
Hodges, C., Moore, S., Lockee, B., Trust, T., & Bond, A. (2020, 27 março). The difference between emergency remote teaching and online learning. Educause Review. https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remote-teaching-and-online-learning
Mattar, J. (2022). Educação a distância, ensino remoto emergencial e blended learning: metodologias e práticas. In J. Mattar (Org.), Educação a distância pós-pandemia: uma visão de futuro (pp. 8-16). Artesanato Educacional.
Morozov, E. (2015). La locura del solucionismo tecnológico. Katz Editores.
Saldanha, L. C. D. (2008). Subjetividade no ciberespaço ou a aprendizagem nos labirintos do hipertexto. Revista @mbiente educação, 1(1). https://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/567
Saldanha, L. C. D. (2021). The Discourse of Remote Teaching During the COVID-19 Pandemic. JHETP, 21(4), 53-63. https://doi.org/10.33423/jhetp.v21i4.4207
Sampaio Junior. L. H. (2022). A Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg: reflexões sobre a inserção de novos elementos tecnológicos no ambiente escolar. R. Bras. Est. Pedag., 103(265). https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.103i265.5198
Santos, E. (2010). Educação online para além da EAD: um fenômeno da cibercultura. In M. Silva, L. Pesce & A. Zuin, Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas (pp. 29-48). Wak.
Selwyn, N. (2011). Education and Tecnology: key issues and debates. Bloomsbury.
Selwyn, N. (2014). Distrusting Educational Technology. Routledge.
Veloso, B., & Mill, D. (2022). Distance Education and Remote Teaching: opposition by the vertex. SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3506
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Sisyphus – Revista de Educação
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
O Copyright (c) pertence à Sisyphus – Journal of Education. No entanto, encorajamos que os artigos publicados na revista sejam publicados noutros lugares, desde que seja solicitada a autorização da Sisyphus e os autores integrem a nossa citação de fonte original e um link para o nosso site.
Política de auto-arquivo
É permitido aos autores o auto-arquivo da versão final publicada dos seus artigos em repositórios institucionais, temáticos ou páginas web pessoais e institucionais.
Subscritor DORA
O Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, editor da Sisyphus, é um dos subscritores da Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação (DORA).