Exclusão Pulmonar em doente pediátrico recorrendo a cateter Fogarty
DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.3458Palavras-chave:
Anestesia Geral, Criança, Cateterização, Respiração ArtificialResumo
O aumento do número de intervenções com recurso a videotoracoscopia, bem como os procedimentos torácicos abertos em crianças, exigem técnicas anestésicas que providenciem ventilação pulmonar unilateral.
As técnicas descritas na literatura para ventilação pulmonar unilateral em crianças são diversas porque todas elas têm as suas limitações individuais e temos sempre que adaptar a escolha da nossa técnica às possibilidades disponíveis na instituição onde trabalhamos.
A utilização, bem-sucedida, de cateteres de embolectomia Fogarty como bloqueadores brônquicos para ventilação pulmonar unilateral está documentada recorrendo a diferentes técnicas. A colocação do cateter é realizada “às cegas” ou guiada e confirmada por broncoscopia ou fluroscopia.
Descrevemos um caso bem-sucedido de colocação de um cateter Fogarty para ventilação pulmonar unilateral, através de um tubo endotraqueal convencional, numa criança de 2 anos proposta para ressecção do lobo pulmonar inferior direito. Esta técnica permitiu-nos uma ventilação sem intercorrências durante todo o procedimento cirúrgico.
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